Os smartphones dobráveis começam a ganhar espaço do mercado de smartphones, com os modelos em forma de livro, como o Samsung Fold6 ou o Honor Magic V3, ou concha, como o Motorola razr 50 ou o Flip6. A Huawei foi uma das pioneiras neste mercado com o Mate X, que anunciou no MWC de Barcelona em 2019 e no ano passado voltou a inovar com o Huawei Mate XT, de ecrã tripartido

Já tínhamos tido a oportunidade de ver o smartphone ao vivo, mas protegido por uma redoma, em Shenzen, mas agora o SAPO TEK teve oportunidade de experimentar o Mate XT, e a dimensão e funcionalidade do equipamento é impressionante.

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São apenas 3,6 mm de espessura na parte mais fina quando está totalmente aberto, e quando fechado não é muito mais grosso, nem pesado, do que muitos smartphones de ecrãs de 6,7 polegadas. Fechado tem uma dimensão de 156,7 x 73,5 x 12,8 mm e aberto as medidas são de 156,7 x 219 x 4,8 mm (ou 3,6 mm na zona mais fina) .O sistema de dobradiças está afinado para eliminar espaços entre os painéis e numa primeira experiência "desdobra-se" com algum receio, mas com o uso o processo torna-se mais fácil.

Passámos alguns minutos com o Mate XT no stand da Huawei e a adaptação é muito fácil. O smartphone pode ser usado fechado, com um ecrã de 6,4 polegadas do ecrã frontal, abrir em modo de "livro" para ter 7,9 polegadas ou totalmente desdobrado, com 10,2 polegadas.  As aplicações adaptam-se a estes diferentes formatos, como se pode ver no vídeo.

O ecrã é um OLED com taxa de atualização até 90 Hz e resolução diferente para os vários formatos, mas que em ambientes muito luminosos perde um pouco a qualidade face a outros ecrãs de smartphones de topo de gama, embora seguindo a mesma tendência que outros dobráveis, como o Fold da Samsung e o Magic V3 da Honor.

Nesta imagem o Mate XT está com uma capa de proteção, que tem também um suporte para manter o smartphone em pé.

Huawei Mate XT no Mobile World Congress 2025
Huawei Mate XT no Mobile World Congress 2025 créditos: SAPO TEK

Por dentro está o sistema operativo HarmonyOS 4.2 da Huawei e um processador Kirin 9010 e um GPU Maleoon 910. Tem 16 GB de RAM e configurações até 1 TB de armazenamento interno. O equipamento utiliza IA generativa com um assistente que ajuda a fazer sumários de texto, traduções e funcionalidades de edição.

A IA também vai ajudar na edição de imagens, anulando objetos indesejados nas fotografias. Todas as funcionalidades são suportadas pelo processador Kyrin construídos internamente pela fabricante. .

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No módulo de câmaras há espaço para um sensor principal de 50 MP, acompanhado por uma lente telefoto periscópica de 12 MP e uma ultra grande angular de 12 MP. A isto soma-se a tecnologia XMAGE para processamento de imagem, que melhora a qualidade das fotos com cores vibrantes e detalhes nítidos.

A bateria tem uma capacidade de 5.600 mAh, com suporte a carregamento rápido de 66 W com fios e a 50 W sem fios.

Ainda não há data para o smartphone chegar à Europa mas a Huawei Portugal confirmou ao SAPO TEK que os clientes estão muito interessados neste modelo. Depois de ter sido lançado na China o smartphone já chegou à Malásia por um preço entre 2.500 e 3.000 euros, e apesar do valor as pré-reservas atingiram cerca de 2,3 milhões de encomendas.

O SAPO TEK está a acompanhar o MWC25 que decorre em Barcelona de 3 a 6 de março, siga todas as novidades e anúncios mais relevantes com o nosso especial.

Veja as imagens que o SAPO TEK está a captar na feira