A Airbus mostrou esta semana a última versão do modelo que tem vindo a desenvolver para servir como táxi aéreo, o CityAirbus NextGen, uma aeronave elétrica que sobe e desce na vertical. Em termos de aspeto, destaca-se a cauda em V, as oito hélices elétricas e as duas asas fixas. No interior é possível acomodar quatro passageiros, em viagens que podem percorrer até 80 Kms e que poderão vir a ser realizadas a uma velocidade máxima de 120 Km/h.
O nível de ruído é uma das preocupações da Airbus em relação ao modelo, com a fabricante a garantir que o ruído máximo do seu CityAirbus não vai além dos 70 bB(A) na subida ou descida e dos 65 bB(A) durante o voo, níveis sonoros muito inferiores aos de um helicóptero.
O táxi aéreo da Airbus vai continuar a ser aprimorado, o primeiro voo do protótipo está previsto para 2023. Ao mesmo tempo muitos outros concorrentes estão a desenvolver soluções para este mercado, que parece promissor, mas que para existir precisa ainda de ser enquadrado pelos reguladores.
Recorde-se que a própria Airbus tem vindo a trabalhar em diferentes projetos nesta área, como o Vahana Alpha, que chegou a realizar vários voos de teste. Empresas como a Hyundai ou a Uber também estão a trabalhar nesta área, e no ano passado na CES mostraram mesmo os resultados da colaboração que as juntou.
Outras marcas, como a Toyota, preferem investir em parcerias com startups para se posicionarem neste mercado. Existem ainda vários outros projetos, de nomes menos conhecidos, mas com resultados aparentemente promissores. Um dos últimos anúncios nesta matéria foi o do teste bem-sucedido da Jobi Aviation, que conseguiu voar 247 quilómetros com o protótipo do seu táxi elétrico.
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