O buraco na camada de ozono que protege a Terra de raios solares ultravioleta estará a poucas décadas de desaparecer, de acordo com um estudo recente das Nações Unidas (ONU). Esta recuperação é o resultado das medidas definidas com a assinatura do Protocolo de Montreal, em 1989.

Na altura, o acordo tinha como objetivo erradicar 99% dos químicos nocivos à camada de ozono por forma a combater aquilo que, na década de 1980, era encarado como uma séria ameaça ao clima da Terra – um objetivo que deverá estar próximo de ser concretizado.

Mas como surgiu o buraco na camada de ozono? E como se está a desenrolar o processo de reversão? No que é que o Espaço pode ajudar? A ESA convida a saber mais sobre o assunto com a publicação de um pequeno documentário sobre a jornada de recuperação da camada de ozono.

A Agência Espacial Europeia explica no que consiste o buraco na camada de ozono, como foi provocado e que implicações tem. Destaca também o papel que os satélites em órbita, como os Sentinel p-3 ERS-2, Envisat e MetOp, combinados com instrumentos de análise no terreno, têm tido e, principalmente, a importância do lançamento do Sentinel 5P, em 2017, o primeiro satélite da Missão Copernicus especificamente equipado para monitorizar a atmosfera terrestre.

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De momento os satélites em órbita mostram-nos as concentrações na camada de ozono, mas não como variam em altitude, algo que irá mudar em breve com o lançamento de um novo satélite, denominado Altius, que terá um sistema de análise por perfis, oferecendo melhores previsões sobre a camada de ozono, nomeadamente na monitorização de tendências de longo prazo.