Desde o início de dezembro de 2018 que a sonda espacial OSIRIS-Rex está a estudar o asteroide Bennu, considerado o “rochedo espacial” que vai permitir compreender a origem do Sistema Solar e da vida na Terra. Um grupo de investigadores da NASA e estudantes universitários a trabalhar na missão fez uma descoberta inesperada. A sonda conseguiu detetar um novo buraco negro a cerca de cerca de 30.000 anos luz de distância na constelação de Columba.
De acordo com a NASA, a súbita descoberta foi feita em novembro de 2019 através do Regolith X-Ray Imaging Spectrometer (REXIS) da sonda, um instrumento desenvolvido e controlado por estudantes e investigadores do MIT e da universidade de Harvard. Ao analisar as radiações emitidas pelo asteroide, o REXIS identificou um pequeno ponto brilhante que deixou os cientistas intrigados.
“As nossas análises iniciais demonstraram que nenhum outro objeto espacial tinha sido encontrado naquela localização”, elucida Branden Allen, investigador da universidade de Harvard e supervisor da missão. Ao aprofundar a investigação, o ponto brilhante acabou por revelar-se como um buraco negro detetado uma semana antes pelo telescópio japonês MAXI, o MAXI J0637-430.
A descoberta é a primeira deteção de uma erupção de raios X de um buraco negro no espaço interplanetário. A NASA explica que a observação deste tipo de explosões é apenas possível no espaço, uma vez que a atmosfera da Terra impede a entrada dos raios X no planeta. As erupções ocorrem quando um buraco negro absorve a matéria de uma estrela que orbita à sua volta, emitindo uma grande quantidade de energia.
A sonda espacial OSIRIS-REx vai continuar a ajudar a descobrir os mistérios do asteroide Bennu, e mais além, até março de 2021, estando o seu regresso à Terra previsto para 2023.
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