Em 1989, a Voyager detetou seis pequenas Luas a orbitar o interior de Neptuno, as quais os investigadores afirmam tratarem-se mais jovens que o próprio planeta. Apenas em 2013 foi avistada a sétima Lua do interior, pelo telescópio espacial Hubble e até agora não tinha recebido nome. Foi agora publicado na Nature um estudo mais aprofundado da Lua, batizada de Hippocamp. Ao todo, Neptuno tem 14 Luas conhecidas na sua órbita.
Os investigadores referem que é a mais pequena dos sete interiores, com um raio de cerca de 17 quilómetros (cerca de 35 quilómetros de diâmetro). A Hippocamp tem uma orbita próxima de Proteus, a maior de todas as “irmãs”. Existe uma teoria de que a pequena Lua se formou a partir de fragmentos antigos de Proteus, depois de uma colisão, há milhares de milhões atrás. Através de uma nova técnica de obter imagens, os cientistas conseguiram confirmar a configuração orbital da Lua e algumas características.
Segundo foi explicado ao Gizmodo, as Luas interiores de Neptuno foram batizadas em concordância com o planeta, inspirados na mitologia do mar. Hippocamp é o nome da figura meio cavalo, meio peixe, que é avistado em mosaicos romanos montado pelo deus Neptuno.
Para além da distância a que se encontra Neptuno, e o pequeno tamanho da Lua, assim como a sua elevada velocidade, os astrónomos tiveram dificuldade em compreender a sua orbita até agora. Para conseguir medir, foi utilizado uma técnica que encaixa a geometria de uma imagem de uma outra num período diferente, tentando prever o seu movimento.
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