A Tesla partilhou que o seu serviço de transporte supervisionado com FSD já está a funcionar para um grupo inicial de funcionários em Austin e na área da Baía de São Francisco, nos Estados Unidos.

“Este serviço ajuda-nos a desenvolver e validar as redes FSD, a aplicação móvel, a atribuição de veículos, o controlo da operação e as operações de assistência remota”, escreve a Tesla numa publicação na rede social X.

A sigla FSD é o acrónimo para Full Self-Driving, ou computador de condução autónoma total como a empresa lhe chama em português. O software é uma espécie de Autopilot melhorado, que desbloqueia um conjunto de funcionalidades semi-autónomas de apoio à condução. Ainda não dispensa a supervisão de um humano, que tem de manter as mãos no volante.

está a ser integrado nos carros da marca nos Estados Unidos e começa a chegar a outras regiões do globo, como a China. É também utilizado no serviço de transporte que a marca mostra no vídeo partilhado na mesma publicação, onde também se diz que já foram realizadas mais de 1,5 mil viagens, que totalizam 15 mil quilómetros de condução.

Os testes precedem o lançamento de um serviço de robotáxi em Austin, que a empresa já tinha dito que queria lançar em junho, data reiterada na apresentação de resultados esta semana, com a promessa de, à data de lançamento, ter disponíveis 10 a 20 veículos. O serviço integra uma aplicação, que a Tesla pretende vender para utilização também em carros de outras marcas, que façam serviços de transporte. A app é a grande estrela do vídeo partilhado esta quarta-feira, onde também se destaca novamente o FDS.

Nos Estados Unidos a integração do software FDS nos veículos Tesla está disponível por 8 mil dólares, ou a partir de uma subscrição mensal com preços a partir de 99 dólares. Em Portugal o preço indicado no site da marca para o sistema de condução mais avançado é de 7.500€.

A tecnologia FDS deve ficar disponível na Europa em breve. Em setembro do ano passado a Tesla reviu o roadmap de lançamento para o primeiro trimestre deste ano, depois de ter previsto que conseguia as autorizações necessárias até final de 2024. A previsão de lançamento no primeiro trimestre também falhou, com questões regulatórias ainda pendentes.