
Juntando-se aos esforços internacionais de grupos de media para salvaguardar a propriedade intelectual face à utilização gratuita de conteúdos na Internet por motores de busca e agregadores de notícias, os media portugueses podem assinar já na próxima semana a Declaração de Hamburgo.
Este documento, que foi ratificado em Berlim a 26 de Junho, coordena os esforços de grandes players nesta área, como a News Corporation e a Axel Springer.
O presidente da Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social adiantou ao Jornal de Negócios que o documento está a ser veiculado e que há esperanças de "uma assinatura comum no próximo dia 16".
Em declarações à mesma fonte, Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa e da European Publishers Council, explica que o que se pede são regras de controle mais apertado "em relação a todo o tipo de pirataria, individual ou organizada", defendendo que o acesso universal a websites não deve ser sinónimo de acesso livre, sem custos, devendo existir uma compensação para os media.
A associação dos editores europeus de jornais diários (ENPA) tem vindo a alertar para os perigos que os agregadores de notícias trazem a este negócio, nomeadamente com a introdução de publicidade paga no Google News.
No início deste ano já tinha surgido também a notícia de que a imprensa portuguesa estava a considerar uma aliança com os editores espanhóis para processar a Google, mas esta intenção não teve qualquer desenvolvimento.
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