A troca de mensagens de correio electrónico tem vindo a aumentar significativamente, incluindo o envio das mesmas a partir do local de trabalho. Até aqui nada de estranho, não fosse o facto de a maioria das mensagens em circulação nas empresas não estar relacionada com o trabalho propriamente dito. Na Irlanda, por exemplo, cerca de 40 por cento dos emails empresariais nada têm a ver com os negócios, segundo informações divulgadas pela empresa de estudos de mercado PricewaterHouseCoopers.



Esta conclusão é apoiada por um recente estudo da IDC que refere que 30 a 40 por cento das mensagens de correio electrónico enviadas no emprego são, de um modo geral, pessoais.



O que este tipo de comportamento por parte dos funcionários provoca, segundo a PricewaterHouseCoopers, são perdas avultadas de receitas. Brendan Nolan, director executivo da empresa Waterford Technologies, exemplifica afirmando que uma companhia que tenha 100 trabalhadores pode poupar até 200 mil euros a cada ano através do controlo do tráfego de correio electrónico não relacionado com os negócios.



Para além das perdas reais de lucro, esta prática aumenta as despesas em armazenamento de mensagens de correio electrónico e em largura de banda.



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