No ano em que celebra o 25º aniversário, a APDC escolheu para tema do Congresso anual da associação o tema Turning Point, condizendo com a conjuntura de mudança política, económica e tecnológica que estamos a viver.

Sem deixar de debater os temas relevantes do mercado das telecomunicações e das TI, Diogo Vasconcelos, presidente da APDC, sublinha que se pretende trazer novas perspectivas e oportunidades de negócio que se abrem com a inovação social.

Marcado para os dias 18 e 19 de Novembro, o Congresso é este ano mais curto, uma obrigatoriedade de agenda mais concentrada, mas onde cabem as questões fundamentais, sublinha Diogo Vasconcelos.

A escolha de Leonor Beleza para presidente do 19º Congresso da APDC repete um modelo já experimentado no ano passado de assegurar o empenho de pessoas de fora do mundo das TIC, para abrir novas perspectivas.

Ligada actualmente à Fundação Champalimaud, Leonor Beleza contribui com uma visão alargada sobre as questões sociais mas confessa que demorou a aceitar o convite. "Esta é uma área a que tenho tido dificuldade de me ligar", admite, recordando que a neta já lhe ensina alguns truques.

Mas depois de aceitar o desafio da APDC, foi ganhando mais consciência do que poderia ser o seu papel neste Congresso. "O congresso traz-nos para uma área que para mim é particularmente apelativa que é o poder das pessoas individualmente e em conjunto, associado a tecnologias que antes estavam mais ligadas aos interesses económicos e ao domínio das grandes empresas e grandes grupos", explica acreditando que é possível fazer agora a ponte e "ajudar a resolver problemas de carácter social e da vida das pessoas".

Apesar da redução para dois dias, o congresso deste ano conta com 60 oradores, destacando-se a presença de Charles Leadbeater, autor do We-Think, e John Kao, um guru de criatividade que desenvolveu a sua actividade na área da inovação e transformação organizacional.