Segundo a ANACOM, o número de clientes de serviços fixos de alta velocidade cresceu 5,2% no primeiro semestre do ano, para 3,6 milhões. Deste conjunto, 9 em cada 10 novos clientes contrataram serviços suportados em redes de fibra ótica (FTTH).

De acordo com os dados avançados pela entidade reguladora, a taxa de adesão nas famílias foi de 86,4%. As taxas de penetração foram superiores à média em Lisboa (98,5%), nos Açores (96,4%), na Madeira (93,9%) e no Algarve (92,7%).

No primeiro semestre do ano, 89,7% dos acessos de banda larga fixa eram de banda larga ultrarrápida, numa subida de 2,3 pontos percentuais (p.p.) em comparação com o mesmo período no ano passado.

Os acessos de banda larga com velocidades de download entre os 100 Mbps e os 400Mbps representavam 44,1%. O valor registou uma descida de 7,1 p.p. Já 36,5% dos acessos tinham velocidades entre 400 Mbps e 1Gbps, numa subida de 5,5 p.p., e 9,1% tinham velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps, num aumento de 3,9 p.p.

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A ANACOM detalha que, no primeiro semestre do ano, cerca de 6,1 milhões de alojamentos estavam cablados com uma rede de alta velocidade. O crescimento registado, de 1,2%, foi inferior ao do mesmo período em 2022 (3,2%).

No que toca à cobertura de redes de alta velocidade esta foi de 94,2%, mais 1,1 p.p. do que no período homólogo no ano passado. As áreas metropolitanas da Madeira, Açores e Lisboa registaram coberturas acima da média.

A entidade reguladora realça ainda o crescimento do número de alojamentos cablados na região Centro (mais 3,2%) e no Algarve (mais 2,5%), onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproximou da média nacional. Ao todo, cerca de 69,6% dos alojamentos e estabelecimentos cablados terão sido utilizados para prestar serviços a clientes residenciais e não residenciais.

O número de alojamentos cablados com fibra ótica atingiu a marca dos 6 milhões, tendo subido 1,6% e alcançado  uma cobertura de 92,3%. Deste conjunto, 49,7% alojamentos e estabelecimentos cablados com FTTH foram efetivamente utilizados. Os Açores, Norte, Lisboa e Alentejo contavam com taxas de adoção de FTTH superiores à média nacional. Só na Madeira é que esta taxa foi inferior a 40%.

Por outro lado, o número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de TV por cabo (HFC) manteve-se idêntico ao que foi verificado no período homólogo em 2022, com 3,7 milhões e com uma cobertura de 57,8% no primeiro semestre de 2023.