Ainda sem um fim à vista, a fase principal do leilão do 5G, que definirá a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, avançou para o seu 93º dia.
Nas sete rondas de hoje, as licitações das operadoras alcançaram os 312,556 milhões de euros, registando uma subida de 1,793 milhões face ao dia anterior. A totalidade do leilão, que inclui a fase reservada a novos entrantes, resulta num encaixe potencial que ultrapassa os 396 milhões de euros.
Através dos mais recentes dados da Anacom é possível verificar que a faixa dos 3,6 GHz, onde a vasta maioria dos lotes já vale mais de 4 milhões de euros e até alguns já superaram a marca dos 5 milhões, volta a ser a única onde ocorrem mudanças, numa tendência que se mantém desde o dia 4 de março.
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Nesta faixa nativa do 5G contam-se hoje subidas em relação às propostas de 16 dos 40 lotes disponíveis. Já em relação ao preço de reserva regista-se uma dinâmica de crescimento que leva a subidas a rondar no máximo os 325%, como é o caso do lote J11.
De acordo com o regulamento, o leilão só terminará quando não existirem novas licitações, fixando-se depois o valor final e com a Anacom a fazer a consignação e a atribuição das licenças.
Uma vez que o objetivo de lançar serviços comerciais de 5G no primeiro trimestre de 2021 ficou por cumprir, a entidade reguladora apresentou em abril uma proposta de alteração das regras para tornar o acelerar o processo. A decisão não foi bem recebida pelas operadoras e tanto a Altice Portugal, como a NOS e a Vodafone se manifestaram negativamente.
Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização: 18h43)
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