Durante os três primeiros meses do ano os portugueses geraram 1,9 mil milhões de minutos e 480 milhões de chamadas telefónicas em serviço fixo. Apesar de volumosos, os número de minutos gastos é 7,3% inferior aos registados em igual período do ano passado.



Em média os portugueses gastaram 118 minutos de chamadas entre telefones fixos, 11 minutos de telefones fixos para móveis e cerca de oito minutos em chamadas internacionais. O parque de acessos telefónicos principais ascendia a 4,5 milhões de acesso.



Dos 382 milhões de receitas conseguidos com o serviço fixo, o que representa um crescimento de 4,4% relativamente ao ano anterior, 224 milhões têm origem pacotes integrados comunicações.



A Portugal Telecom é a operadora que detém uma maior quota no mercado do serviço telefónico fixo, com 55,9% dos acessos, seguida da NOS – Zon Optimus quando os dados foram recolhidos – com 30,8% de quota. A Vodafone surge na terceira posição com 7,3% dos acessos fixos e um crescimento anual de 2,6 pontos percentuais.



Relativamente aos operadores a Anacom destaca no relatório que “a quota de acessos do Grupo PT sofreu uma queda de 20,3 pontos percentuais desde o início de 2007”.



O número de postos públicos, mais conhecidos como cabines telefónicas, continua a diminuir, sendo que no primeiro trimestre do ano existiam 22 mil unidades espalhadas pelo país. O valor representa um decréscimo de 2,2% relativamente aos últimos três meses de 2014, enquanto na comparação anual a queda ascende a 6,3%.



De acordo com o relatório da Anacom, no final do primeiro trimestre de 2014 existiam 19 entidades habilitadas para a prestação do serviço telefónico fixo, mas apenas 15 estiveram em atividade.



Nos restantes relatórios da Anacom ficou-se a saber que a televisão paga ganhou 38,7 mil novos clientes no último trimestre, que o Meo continua líder na banda larga móvel com 46,8% do mercado e que meio milhão de ligações à Internet já são em fibra ótica.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico