As notícias de fraudes com NFTs multiplicam-se e têm sido notícia pelo volume de vítimas e de perdas financeiras envolvidas. O SpaceDoodles chamou a atenção da equipa da Char49 que desmontou o esquema.
As apreensões de criptomoedas começam a ser comuns e os NFTs também já estão debaixo da mira das autoridades que investigam crimes de fraude e procuram recuperar fundos desviados.
A informação foi confirmada ontem pela Guarda Civil que deteve um homem de 45 anos, de nacionalidade portuguesa, que suspeita ser "um dos maiores burlões com investimentos em criptomoedas a nível europeu".
O prejuízo contabilizado até ao momento é de cerca de 100 mil euros, segundo o registo de 170 cartões e contas bancárias. A PJ prevê que o valor possa ser superior, no decorrer da investigação.
O detido tem 36 anos e é serralheiro de profissão. A PJ diz que já tem antecedentes criminais e que vai ser presente a interrogatório Judicial para aplicação das medidas de coação.
De acordo com a Polícia Judiciária, a investigação do caso começou há já alguns meses e teve por base vários casos de fraude através do MB Way que foram reportados à autoridade.
Branqueamento de capitais e crimes informáticos fazem parte das acusações ao suspeito, que terá causado prejuízos de centenas de milhares de euros a vários particulares, assim como empresas nacionais e estrangeiras.
Os suspeitos colocavam anúncios falsos na internet referentes à venda de bens ou aquisição de serviços, recebiam as transferências, mas nunca enviavam os produtos.
Enquanto em 2018 o número deste tipo de ocorrências no Sistema Estratégico de Informação da PSP não chegava aos 100, só até 31 de maio deste ano já tinham sido registadas 135.
Um homem de 36 anos é acusado de colocar dispositivos em caixas multibanco para copiar dados de cartões bancários, que depois lhe permitiam levantar elevadas quantias de dinheiro.
O esquema é antigo mas continua a haver quem acredite que ganhou uma herança, ou a lotaria, seguindo as indicações das mensagens onde se prometem pagamentos avultados.
A entidade reguladora do mercado português das comunicações diz ter conhecimento de alegada burla a utilizadores do serviço telefónico móvel e indica cuidados a ter perante a situação.
O homem acedia ilegalmente aos emails de vários CEOs de empresas europeias para ordenar a transferência de dezenas de milhares de euros para contas portuguesas.
O grupo, constituído por três elementos, vai a julgamento no próximo mês de setembro. São acusados de 16 crimes de acesso ilegítimo, 76 crimes de falsidade informática e 72 de burla informática.