De acordo com a Polícia Judiciária, a investigação do caso começou há já alguns meses e teve por base vários casos de fraude através do MB Way que foram reportados à autoridade.
Branqueamento de capitais e crimes informáticos fazem parte das acusações ao suspeito, que terá causado prejuízos de centenas de milhares de euros a vários particulares, assim como empresas nacionais e estrangeiras.
Os suspeitos colocavam anúncios falsos na internet referentes à venda de bens ou aquisição de serviços, recebiam as transferências, mas nunca enviavam os produtos.
Enquanto em 2018 o número deste tipo de ocorrências no Sistema Estratégico de Informação da PSP não chegava aos 100, só até 31 de maio deste ano já tinham sido registadas 135.
A PJ fez detenção por associação criminosa, com investigações feitas em colaboração da SIBS e Paywatch. Os crimes eram efetuados através da app MB Way.
Um homem de 36 anos é acusado de colocar dispositivos em caixas multibanco para copiar dados de cartões bancários, que depois lhe permitiam levantar elevadas quantias de dinheiro.
O esquema é antigo mas continua a haver quem acredite que ganhou uma herança, ou a lotaria, seguindo as indicações das mensagens onde se prometem pagamentos avultados.
A entidade reguladora do mercado português das comunicações diz ter conhecimento de alegada burla a utilizadores do serviço telefónico móvel e indica cuidados a ter perante a situação.
O homem acedia ilegalmente aos emails de vários CEOs de empresas europeias para ordenar a transferência de dezenas de milhares de euros para contas portuguesas.
O grupo, constituído por três elementos, vai a julgamento no próximo mês de setembro. São acusados de 16 crimes de acesso ilegítimo, 76 crimes de falsidade informática e 72 de burla informática.
Os dois homens foram detidos por suspeita de estarem envolvidos em crimes de burla informática, recorrendo a métodos de phishing e acesso ilegítimo. O crime terá rendido mais de duzentos mil euros.