Os dois arguidos fizeram-se passar dezenas de vezes por funcionários da EDP e, com vários esquemas fraudulentos, usando dados pessoais e de contas bancárias de vítimas, provocando prejuízos de mais de meio milhão de euros a empresas e pessoas singulares.
As buscas da PSP deram origem à apreensão de centenas de materiais informáticos e cerca de um milhão de euros que já se encontrava convertido em criptomoedas. Os 10 indivíduos detidos são suspeitos de burlas qualificadas e crimes económicos e financeiros.
Monforte, Castelo Branco, Loures e Lisboa são as zonas onde a Polícia Judiciária realizou uma ação que permitiu deter três homens e uma mulher, com idades entre os 20 e 35 anos.
Os suspeitos roubavam dados de cartões de crédito, compravam produtos multimédia e de telecomunicações que vendiam online, branqueando os proveitos em criptomoedas. Os detidos têm idades entre 20 e 23 anos e residiam em vários bairros do concelho de Loures.
As notícias de fraudes com NFTs multiplicam-se e têm sido notícia pelo volume de vítimas e de perdas financeiras envolvidas. O SpaceDoodles chamou a atenção da equipa da Char49 que desmontou o esquema.
As apreensões de criptomoedas começam a ser comuns e os NFTs também já estão debaixo da mira das autoridades que investigam crimes de fraude e procuram recuperar fundos desviados.
A informação foi confirmada ontem pela Guarda Civil que deteve um homem de 45 anos, de nacionalidade portuguesa, que suspeita ser "um dos maiores burlões com investimentos em criptomoedas a nível europeu".
O prejuízo contabilizado até ao momento é de cerca de 100 mil euros, segundo o registo de 170 cartões e contas bancárias. A PJ prevê que o valor possa ser superior, no decorrer da investigação.
O detido tem 36 anos e é serralheiro de profissão. A PJ diz que já tem antecedentes criminais e que vai ser presente a interrogatório Judicial para aplicação das medidas de coação.
De acordo com a Polícia Judiciária, a investigação do caso começou há já alguns meses e teve por base vários casos de fraude através do MB Way que foram reportados à autoridade.
Branqueamento de capitais e crimes informáticos fazem parte das acusações ao suspeito, que terá causado prejuízos de centenas de milhares de euros a vários particulares, assim como empresas nacionais e estrangeiras.
Os suspeitos colocavam anúncios falsos na internet referentes à venda de bens ou aquisição de serviços, recebiam as transferências, mas nunca enviavam os produtos.
Enquanto em 2018 o número deste tipo de ocorrências no Sistema Estratégico de Informação da PSP não chegava aos 100, só até 31 de maio deste ano já tinham sido registadas 135.
A PJ fez detenção por associação criminosa, com investigações feitas em colaboração da SIBS e Paywatch. Os crimes eram efetuados através da app MB Way.
Um homem de 36 anos é acusado de colocar dispositivos em caixas multibanco para copiar dados de cartões bancários, que depois lhe permitiam levantar elevadas quantias de dinheiro.
O esquema é antigo mas continua a haver quem acredite que ganhou uma herança, ou a lotaria, seguindo as indicações das mensagens onde se prometem pagamentos avultados.