Uma vez assinado pela presidente do Parlamento Europeu e pelo presidente do Conselho, o Chips Act será publicado no Jornal Oficial da União Europeia, entrando em vigor três dias após a sua publicação.
Ao que tudo indica, a Huawei terá uma nova estratégia para contornar as restrições impostas pelos Estados Unidos, que passa por aceder a chips 5G através do mercado chinês.
O Parlamento Europeu aprovou hoje uma iniciativa legislativa para garantir o aprovisionamento de chips na União Europeia (UE) através do reforço da investigação, num apoio de 3,3 mil milhões de euros, e da adoção de medidas de emergência.
Não é o primeiro aviso do género, mas foi agora reforçado pelo CEO da YMTC, um fabricante de chips da China que alerta para o impacto global que as decisões políticas vão acabar por ter na indústria mundial de chips, em termos de inovação e vendas. Há empresas americanas a temer o mesmo.
Depois do acordo com a Alemanha, que vai dar origem a uma fábrica que custará mais de 20 mil milhões de euros, pelas contas da Intel, a fabricante norte-americana de chips chegou a acordo para montar outra fábrica na Polónia e ajudar a Europa a alcançar os objetivos ambiciosos nesta área.
A Nvidia está a um passo de integrar o top das empresas mais valiosas do mundo, graças à procura avassaladora de tecnologia que permita colocar os datacenters a “falarem a mesma língua” que as aplicações de inteligência artificial. E tudo com tecnologia que começou a desenvolver há 30 anos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês pediu hoje à Holanda que não bloqueie o acesso pela China a tecnologia avançada necessária para o fabrico de semicondutores, durante um encontro com o homólogo holandês.
A guerra de chips está a intensificar-se com boicotes cruzados entre os Estados Unidos e a China. Agora a Apple anunciou que fez um acordo com a Braodcom para usar componentes desenvolvidos no Colorado.
Além do chip, a Meta está também a trabalhar num novo design, otimizado para projetos na área da IA, para data centers e vai entrar na segunda fase de desenvolvimento do seu supercomputador, o Research SuperCluster.
A Oppo pretendia seguir os passos da Apple e produzir a sua própria tecnologia de processadores. Mas o prolongado declínio da indústria dos smartphones obrigou a fabricante chinesa a repensar a sua estratégia.
A Microsoft já terá investido cerca de 2 mil milhões de dólares no desenvolvimento do projeto Athena, em parceria com a AMD, para criar processadores de inteligência artificial.
A tecnologia da ARM está inserida nos chips de diferentes fabricantes, mas vai agora também estar num semicondutor da marca, que integrará os componentes mais avançados que a empresa já desenvolveu.
Em causa está a criação de condições para desenvolver uma base industrial para duplicar a quota global do mercado de semicondutores de 10 para 20% até 2030.
A Samsung Electronics anunciou hoje que vai reduzir a produção de chips "a um nível significativo", esperando também uma queda de 95,8% nos lucros operacionais entre janeiro e março.
Vão passar a ser três os países com medidas em vigor para tentar bloquear a capacidade de inovação da China em áreas que dependam de capacidades de processamento avançadas. O Japão junta-se ao grupo, sem mencionar a China, e sublinhando o risco do uso de algumas tecnologias para fins militares.
A NVidia publicou um estudo a explicar como se pode utilizar a inteligência artificial para melhorar o design dos chips, ajudando na decisão de onde colocar os transístores nas superfícies do silício para otimizar o seu funcionamento.
São tendências que têm vindo a crescer e que este ano continuarão a fazer o caminho, aumentando a faturação que geram e o impacto em que usa. O TMT Predictions da Deloitte aponta ainda outras tendências, em áreas como o streaming ou o gaming.
Um documento publicado por cientistas chineses explica como serão introduzidos novos materiais e técnicas de construção de semicondutores de nova geração com o objetivo de ultrapassar as sanções de Washington.
A quota de mercado da tecnologia ARM em portáteis aumentou de 2% para 12%, desde que a Apple deixou de usar processadores Intel e passou a desenvolver os seus próprios chips, baseados em tecnologia ARM. A decisão vai continuar a provocar “ondas de choque” positivas para a ARM.
No último trimestre, a Samsung registou uma subida de 120%, a nível anual, do seu lucro líquido. As receitas de vendas aumentaram 8,1% para 226,1 mil milhões de euros. Mas os ganhos operacionais desceram 70%.
As críticas surgem depois do Japão e a Holanda, importantes fornecedores de tecnologia e matérias-primas para a produção de chips semicondutores, concordaram em participar nas restrições impostas por Washington.
Nos próximos dias, Países Baixos e Japão podem anunciar medidas de restrição às exportações para a China, idênticas àquelas que os Estados Unidos já têm em vigor e que visam a indústria dos semicondutores.
Agora, as negociações do Chips Act entre o Parlamento Europeu e o Conselho da UE serão anunciadas na abertura da sessão plenária entre os dias 13 e 16 de fevereiro, altura em que se realizará a votação relativamente à proposta Chips Joint Undertaking.