As duas fábricas da Foxconn em Shenzhen têm 200 mil trabalhadores, que vão ser obrigados a realizar testes de COVID-19. É o pior surto da doença nos últimos dois anos.
A Intel tem em marcha uma estratégia agressiva para ganhar mercado nas suas áreas tradicionais e tornar-se uma referência na produção de chips para terceiros. Os lucros vão ressentir-se, mas os planos de aquisição continuam.
A Intel passou o ano de 2021 a mostrar que quer afirmar-se na produção de chips para terceiros e parece ter iniciado 2022 focada no mesmo objetivo, a confirmar-se a aquisição da israelita Tower.
A Intel vai mesmo lançar uma oferta de chips para a mineração de criptomoedas, mas puxa dos galões na altura de confirmar a aposta e diz que os anos de investimento em I&D vão dar-lhe hipótese de levar uma oferta única ao mercado.
Mesmo com produção parada ou em vias disso, os fabricantes de automóveis olham com otimismo para 2022, sobretudo para a segunda metade do ano, e vêem a escassez de chips começar a desaparecer. Os fabricantes têm uma opinião diferente.
A crise de escassez de semicondutores atingiu a indústria automóvel numa altura em que o sector começava a recuperar. Adão Ferreira, da AFIA, explica os impactos e aponta as medidas que os podem minimizar.
A Oppo acaba de anunciar os Oppo Air Glass, novos óculos de realidade aumentada que projetam nas lentes informação de apoio ao utilizador, desde notificações de orientação geográfica a tradução imediata de conversas.
Atualmente, os transístores são dispostos horizontalmente na superfície de silício, com a energia elétrica a fluir para os lados. A nova arquitetura empilha os componentes na vertical.
A Apple não vai ter iPhones para toda a procura que se registar durante este período natalício. Fábricas fecharam durante o período vital de produção por falta de matéria-prima.
Os analistas projetam subidas de vendas em 6% e uma faturação de 117,9 mil milhões de dólares no último trimestre do ano. No entanto, muitos consumidores não vão comprar o iPhone 13 e já estão à espera da nova geração de smartphones da Apple.
A GfK já identifica subidas de preços superiores a 10% na eletrónica de consumo, num ano em que a escassez de semicondutores está a dificultar a previsibilidade de prazos de entrega, como reconhece a Worten, e a limitar campanhas promocionais, como verifica o KuantoKusta.
Os próximos anos vão ser de forte investimento no reforço da capacidade europeia para produzir semicondutores. A região depende em mais de 70% da produção asiática e tem ambições fortes em áreas como a dos carros autónomos, onde metade dos custos vão derivar da eletrónica.
Os valores associados ao fabrico de semicondutores são astronómicos, o que explica o reduzido número de fabricantes a operar em escala neste mercado que se divide por especialidades, que também passam por Portugal. Sabe quantos chips leva um carro, quanto custa produzi-los ou quanto tempo demoram a
Entre fábricas que produzem automóveis ou componentes, stands e concessionários, a indústria automóvel emprega mais de 200 mil pessoas em Portugal. Num ano que devia ser de recuperação, o cenário é pouco otimista, especialmente com a escassez de semicondutores. Previsões para 2022? Só muito vagas.
O mecanismo que temporariamente flexibilizou as regras europeias da concorrência para permitir mais ajudas de Estado nos vários países, vai estender-se até junho de 2022 e pode ser a via para injetar dinheiro europeu em novas fábricas de chips na Europa. Mas não vale tudo, avisa a CE.
Chamam-se semicondutores de carboneto de silício e vão contribuir significativamente para aumentar a eficiência energética dos equipamentos e sistemas onde forem integrados. Até 2025, a procura destes chips deve crescer 30% ao ano e a Europa está a desenhar toda uma cadeia de fornecimento para respo
O primeiro microprocessador do mundo foi o Intel 4-bit 4004, tornando-se o símbolo da indústria dos computadores domésticos, mas também nas tecnologias portáteis.
O número de chips num automóvel aumentou de 100 para três mil, em 10 anos e essa é uma das razões para os chips que a indústria produz não chegarem, mas há investimentos na ordem dos 2 mil milhões de dólares por semana para resolver o problema. Será o que precisamos?
A Oppo planeia começar a usar os seus próprios processadores em smartphones a partir de 2023 ou 2024, dependendo da velocidade do desenvolvimento da tecnologia. A fabricante chinesa tenciona fazer uso da tecnologia de produção de chips de 3 nanómetros da TSMC.
A Apple previa produzir 90 milhões de unidades, mas deverá cortar cerca de 10 milhões de iPhone 13. Apple Watch e outros equipamentos também podem ser afetados com a falta de stock de componentes.
O Japão será o país escolhido para acolher a nova fábrica, se o investimento se confirmar, e a produção arrancará em 2024. A crise dos chips, que deve manter-se até 2023, dá o mote para uma parceria, à partida, pouco provável.
A Samsung Electronics anunciou hoje que espera apresentar um lucro operacional de 11,47 mil milhões de euros no terceiro trimestre do ano, um aumento de 27,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.