Em 2021, a União Europeia importou a maior parte dos seus produtos de alta tecnologia da China. Já a maioria das exportações para fora da Europa dos 27 tiveram como destino os Estados Unidos da América.
O CEO da Intel, Pat Gelsinger, afirmou que a crise dos semicondutores vai durar mais tempo que o previsto, arrastando-se até 2024 devido ao próprio equipamento de produção.
O magnata diz que a complexidade do chip para o cérebro é semelhante ao nível dos smartwatches e convida especialistas dos wearables a juntarem-se à Neuralink.
Depois de confirmar que estava a trabalhar na produção de processadores de 2 nanómetros em 2020, C.C. Wei, CEO da TSMC, revela mais detalhes acerca da arquitetura dos chips e dos planos de produção da empresa.
A crise dos chips não teve tempo de ser resolvida, antes da guerra na Ucrânia a agravar e ainda juntar à lista de componentes escassos na indústria automóvel as cablagens elétricas. Enquanto isso, o sector é pressionado pelas marcas para garantir a segurança de processos cada vez mais digitais. Em P
A tensão China/Taiwan tem-se estendido à defesa de propriedade intelectual, com o Primeiro-Ministro de Taiwan a assumir publicamente que quer acelerar a lei que vai aumentar para 12 anos as penas de prisão para ações de espionagem sobre tecnologias críticas, como as da TSMC.
É mais uma medida de reação à guerra russa contra a Ucrânia. A Intel já tinha suspendido as vendas na Rússia, faz agora o mesmo com o resto das operações, salvaguardando os colaboradores.
A empresa alemã está a meio de uma fase de reestruturação depois de ter pedido proteção contra credores. Marcel Schüll explicou ao SAPO TEK como a crise de chips e os problemas logísticos tiveram impacto na empresa mas garante que não há impacto no negócio em Portugal.
Os bons resultados da Samsung devem-se aos seus chips de memórias, que se somam à venda de smartphones, registando um aumento de 50% nos lucros operacionais.
A escassez de semicondutores continua a afetar a indústria automóvel. Primeiro de forma mais tímida, agora de forma assumida, os fabricantes começam a arranjar soluções para contornar o problema, eliminando temporariamente funcionalidades e compensando financeiramente os clientes.
As duas fábricas da Foxconn em Shenzhen têm 200 mil trabalhadores, que vão ser obrigados a realizar testes de COVID-19. É o pior surto da doença nos últimos dois anos.
A Intel tem em marcha uma estratégia agressiva para ganhar mercado nas suas áreas tradicionais e tornar-se uma referência na produção de chips para terceiros. Os lucros vão ressentir-se, mas os planos de aquisição continuam.
A Intel passou o ano de 2021 a mostrar que quer afirmar-se na produção de chips para terceiros e parece ter iniciado 2022 focada no mesmo objetivo, a confirmar-se a aquisição da israelita Tower.
A Intel vai mesmo lançar uma oferta de chips para a mineração de criptomoedas, mas puxa dos galões na altura de confirmar a aposta e diz que os anos de investimento em I&D vão dar-lhe hipótese de levar uma oferta única ao mercado.
Mesmo com produção parada ou em vias disso, os fabricantes de automóveis olham com otimismo para 2022, sobretudo para a segunda metade do ano, e vêem a escassez de chips começar a desaparecer. Os fabricantes têm uma opinião diferente.
A crise de escassez de semicondutores atingiu a indústria automóvel numa altura em que o sector começava a recuperar. Adão Ferreira, da AFIA, explica os impactos e aponta as medidas que os podem minimizar.
A Oppo acaba de anunciar os Oppo Air Glass, novos óculos de realidade aumentada que projetam nas lentes informação de apoio ao utilizador, desde notificações de orientação geográfica a tradução imediata de conversas.
Atualmente, os transístores são dispostos horizontalmente na superfície de silício, com a energia elétrica a fluir para os lados. A nova arquitetura empilha os componentes na vertical.
A Apple não vai ter iPhones para toda a procura que se registar durante este período natalício. Fábricas fecharam durante o período vital de produção por falta de matéria-prima.
Os analistas projetam subidas de vendas em 6% e uma faturação de 117,9 mil milhões de dólares no último trimestre do ano. No entanto, muitos consumidores não vão comprar o iPhone 13 e já estão à espera da nova geração de smartphones da Apple.
A GfK já identifica subidas de preços superiores a 10% na eletrónica de consumo, num ano em que a escassez de semicondutores está a dificultar a previsibilidade de prazos de entrega, como reconhece a Worten, e a limitar campanhas promocionais, como verifica o KuantoKusta.
Os próximos anos vão ser de forte investimento no reforço da capacidade europeia para produzir semicondutores. A região depende em mais de 70% da produção asiática e tem ambições fortes em áreas como a dos carros autónomos, onde metade dos custos vão derivar da eletrónica.