A falha do serviço afetou o site da Caixa Geral de Depósitos esta manhã, mas a mesma fonte garantiu à agência Lusa que não se trata de um ataque e que não há comprometimento de dados.

"Continuamos a trabalhar na resolução do assunto", acrescentou a fonte sobre os problemas no serviço Caixadirecta.

Na semana passada os sites do ministério da Economia e do Mar foram alvo de um ataque informático, mas o ministério garantiu que ao final do dia grande parte dos serviços estavam repostos, e que não tinha sido comprometida informação.

"Foi um ataque parcial. Alguns sites de organismos tutelados pelo Ministério da Economia foram afetados", referiu a mesma fonte, sem adiantar mais detalhes.

Na mesma semana, a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital foi também alvo de ataque informático. "O ataque já foi comunicado ao Centro Nacional de Cibersegurança e reportado à Comissão Nacional de Proteção de Dados", afirmou a a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, indicando ainda que será apresentada uma queixa-crime junto da Polícia Judiciária (PJ).

Já a Câmara de Odemira, no distrito de Beja, deu a conhecer na quinta feira passada que continua com a sua ação “muito condicionada” após o ataque informático de que foi alvo a 25 de março. O incidente foi também comunicado ao Centro Nacional de Cibersegurança e à Polícia Judiciária, que está a investigar o sucedido.

2022 foi um “ano terrível” para a cibersegurança em Portugal e especialistas avisam que 2023 pode ser pior
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Recorde-se que 2022 ficou registado como um ano terrível para a cibersegurança em Portugal, com vários ataques que afetaram empresas e entidades no país. Logo nos primeiros dias desse ano, o website da Assembleia da República foi visado por um ciberataque, após a Impresa, dona da SIC e do Expresso, ter sido atacada.

Já em 2023, entre a lista de entidades visadas por ataques informáticos passaram a constar a Águas e Energia do Porto, a Super Bock, a Global Media, o Grupo Visabeira e o Sindicato Independente Livre da Polícia.