O post foi retweetado no sábado na conta do Twitter de Donald Trump e tinha um vídeo ao género de campanha, que tinha sido originalmente publicado por Dan Scavino, diretor de redes sociais da Casa Branca. O vídeo incluia música dos Linkin Park e foi retirado com a notificação de que o bloqueio se seguia a um reporte por violação de copyright.

O Twitter recebeu a notificação do Digital Millennium Copyright Act  por parte da Machine Shop Entertainment, que gere os direitos dos Linkin Park, escreve a Reuters, referindo uma notificação publicada na Lumen Database, que recolhe pedidos de remoção de material online.

Já não é a primeira vez que o Twitter apaga posts de vídeos de Donald Trump por violação de direito de autor. A rede social começou a sinalizar algumas publicações do presidente como fake news em maio e desde essa altura já foram várias as situações em que apagou, ou classificou, os posts publicados. Vídeos que apelam à violência e fake news foram os argumentos usados,  e em junho um vídeo foi assinalado como manipulação de media por acrescentar um rodapé a imagens da CNN. Mais tarde um post com a fotografia de Trump foi apagado por usar uma imagem de um fotógrafo do New York Times.

O presidente avançou em maio com legislação que pretende ser um "castigo" às redes sociais. A ordem legal não entrou em efeito e enfrenta vários desafios legais, e já no início de junho, a ordem executiva de Donald Trump recebeu o primeiro processo em tribunal por violar a Constituição dos EUA.

Mensagens de apoio, suspensão de serviços e doações: Como estão as gigantes tecnológicas a reagir aos protestos nos EUA?
Mensagens de apoio, suspensão de serviços e doações: Como estão as gigantes tecnológicas a reagir aos protestos nos EUA?
Ver artigo

O Center for Democracy and Technology (CDT) processou o Presidente norte-americano, afirmando que a ordem é uma violação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. Segundo o processo aberto no Tribunal distrital de Washington DC, a organização sem fins lucrativos indica que a decisão de Donald Trump é retaliatória e que ataca uma empresa privada, como o Twitter, por exercer um direito estabelecido pela Constituição.