Steve Jobs foi o fundador visionário da Apple, responsável pelos computadores Mac, os smartphones iPhone, tablets iPad, entre muitas outras tecnologias que a empresa continua a liderar. No dia 24 de agosto de 2011 passou o testemunho a Tim Cook, apenas seis semanas antes de falecer, e desde então, o novo líder transformou a gigante tecnológica num autêntico império.
Muito do que a Apple se transformou já era reflexo do seu trabalho como COO e CEO interino, antes mesmo de assumir a liderança total da empresa. Uma das suas estratégias foi reduzir o seu inventário para tornar a sua cadeia de abastecimento bem mais ágil, como é conhecida atualmente. E chegou mesmo a reduzir o número de fornecedores de 100 para 24, diminuindo por metade o número de armazéns necessários para os seus produtos.
Foram ajustes que permitiram a Apple pavimentar o caminho para se tornar a empresa mais valiosa do mundo, tendo ultrapassado em julho a valorização de 2 biliões de dólares, aproximando-se dos 2,5 biliões atualmente. No último trimestre de 2020, a Apple fechou as contas com 111,4 mil milhões de dólares de receitas, tendo quadruplicando o valor registado no mesmo período de 2011, quando Tim Cook assumiu a liderança da empresa. O mesmo aumento de crescimento para os seus lucros.
Veja na galeria imagens do iMac com a arquitetura Apple Silicon:
Apesar de não ter introduzido no mercado nenhum produto ao nível de um iPhone ou iPad, Tim Cook é conhecido por revitalizar os acessórios, tais como os auriculares AirPods e o wearable Apple Watch. Estima-se que tenha vendido cerca de 34 milhões de smartwatchs em 2020. Salienta-se a aquisição da Beats, a especialista na construção de auscultadores, permitindo um reforço na área dos wearables de música.
Mas o seu principal esforço tem sido expandir os serviços associados aos seus equipamentos como o Apple TV Plus, assim como plataformas de saúde e notícias. Também a área de pagamentos tem sido expandida através dos serviços Apple Pay, Apple Cash e Apple Card. O iCloud e Apple Music são outros serviços de assinalar.
Ao nível do hardware, recentemente lançou o processador M1 e a sua nova arquitetura Apple Silicon, divorciando-se da dependência da Intel. Todos os equipamentos da fabricante têm vindo a adotar a sua própria tecnologia de hardware e já se fala de uma segunda geração para o final do ano.
E no futuro, os olhos estão postos nos passos que a Apple vai dar na realidade aumentada e virtual, esperando-se uma revolução, como uma nova plataforma mainstream, ao nível de um iPhone. Também há rumores de que a Apple poderá investir em veículos autónomos, sobretudo em parcerias com fabricantes bem estabelecidas, como o caso da Hyundai. A Apple também conhecida por comprar empresas à procura de novas propriedades intelectuais e talento, embora seja sempre bastante sigilosa com os seus negócios. Aliás, "descascar" segredos à empresa da maçã sempre foi muito difícil e nunca se sabe bem como vai surpreender os seus utilizadores.
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