Os astronautas que estão na Estação Espacial Internacional vão poder assistir ao eclipse solar total do próximo dia 8 de abril, de um ponto de vista muito diferente.
Enquanto a sonda Solar Orbiter tem lugar na primeira fila, com uma vista exclusiva para a coroa do Sol que permitirá registar erupções perigosas, a missão Proba-3 vai testar o hardware em terra, para garantir que tudo funciona quando tiver de criar eclipses artificiais no espaço.
Localizada a 12 milhões de anos-luz de distância, Messier 82 é relativamente compacta em tamanho, mas hospeda um frenesim de atividade de formação de estrelas. Está a gerar novas estrelas 10 vezes mais rápido, se a compararmos com a “nossa” Via Láctea.
O gás e a poeira que permeiam o espaço exercem pressão sobre uma galáxia à medida que ela se move. Esta resistência, conhecida como pressão dinâmica, pode reduzir ou mesmo impedir a criação de novas estrelas. Ou o contrário. O telescópio Hubble anda a ajudar a descobrir.
Há novas descobertas que fornecem dados valiosos sobre os processos geológicos de Marte e a influência do impacto de asteroides na superfície do planeta vermelho.
Entrar em erupção repentinamente, emitindo massas de gás periódicas e depois regressar ao estado normal é um comportamento que ainda não tinha sido observado em buracos negros, mas que aconteceu a cerca de 800 milhões de anos-luz de distância.
A ESA quer estudar um mundo oceânico em torno de Júpiter ou de Saturno, mas qual das luas dos planetas gigantes é a ideal para procurar vida extraterrestre? Uma equipa de cientistas liderada por uma portuguesa apresentou argumentos.
Entre a comunidade cientifica, há quem se mostre cético quanto à necessidade de continuar a fazer voos espaciais com humanos, quando há robots que podem fazer o trabalho, e defenda que essa parte da exploração do Espaço deve ser deixada para os bilionários que podem pagar as viagens.
Com observações feitas pela primeira vez em luz polarizada, uma equipa de astrónomos descobriu campos magnéticos intensos em espiral nas bordas de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo que ocupa o centro da Via Láctea. Que também pode ter um jato oculto…
A equipa usou uma técnica denominada asterossismologia, que mede as oscilações das estrelas. Estas dão vislumbres indiretos do interior das estrelas, de forma análoga aos terramotos, que fornecem detalhes do interior da Terra.
Chamados Shakti e Shiva, os dois fluxos de estrelas descobertos pelo telescópio espacial da missão Gaia são tão antigos que, provavelmente, surgiram antes de a Via Láctea crescer e adquirir o atual formato em espiral.
São precisos dois para dançar o tango, mas no caso das anãs castanhas que nascem com par, parece que a relação não dura muito tempo. Caso para serem conhecidas como “corações solitários” do cosmos, segundo o telescópio espacial Hubble.
O telescópio espacial Hubble é o responsável por medir a taxa de expansão do Universo, mas há dúvidas sobre a sua precisão. Ou havia porque James Webb entrou na “equação” e mostrou que as contas do parceiro cósmico estão bem feitas. Então o que leva à diferença de resultados?
De todas as atmosferas conhecidas, a de Titã é a mais semelhante àquela que se pensa ter existido na Terra primitiva. É por isso que está a ser usada em testes para futuras observações de exoplanetas, como um estudo conduzido por uma equipa de investigadores portugueses.
Captadas pelo Very Large Telescope, as novas imagens são classificadas como “revolucionárias”, por fornecerem aos investigadores uma enorme quantidade de dados que ajudarão a desvendar os mistérios do nascimento de planetas.
Mergulhando profundamente no espaço e no tempo, James Webb apontou a GN-z11, uma galáxia do “início dos tempos” excecionalmente luminosa. Mas por que é tão brilhante? O supertelescópio parece ter encontrado a resposta.
As estrelas enormes podem obrigar estrelas jovens de pequena massa a viverem quase solitárias, sem a companhia de planetas gigantes, confirma um estudo com a participação de uma investigadora portuguesa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Além de ser um ingrediente chave para a vida na Terra, pensa-se que a água desempenha também um papel importante na formação planetária. Com a ajuda do telescópio ALMA os astrónomos ficaram mais perto de provar essa ligação.
Algumas anãs brancas, remanescentes de estrelas como o Sol que arrefecem lentamente, estão a canibalizar pedaços dos seus sistemas planetários. Uma equipa de cientistas descobriu agora que o campo magnético da estrela desempenha um papel fundamental no processo.
O principal objetivo da missão Clementine envolvia testar o desempenho de pequenos componentes e sensores no espaço profundo, mas foi além disso. Há 30 anos, a nave não tripulada devolveu 1,6 milhão de imagens, fornecendo os primeiros mapas multiespectrais e topográficos globais da Lua.
O telescópio espacial Euclid começou oficial e efetivamente a “trabalhar” na missão de criar o maior e mais detalhado mapa 3D do cosmos, com o objetivo de dar a conhecer a composição e evolução do “universo negro”.
A região de formação estelar relativamente próxima, conhecida como IRAS 16562-3959, que fica na constelação do Escorpião, a cerca de 5.900 anos-luz da Terra surge numa nova imagem como só o telescópio Hubble conseguiria “pintar”.
Há tantas estrelas no campo de visão na imagem registada pelo telescópio Hubble agora divulgada que pode ser um pouco complicado perceber que estamos de facto a olhar para uma galáxia, até porque falta estrutura à ESO 245-5. Mas brilho não.
O processo ainda desconhecido que faz com que o Sol brilhe 10 vezes mais nos raios gama do que o esperado pode estar mais perto de ser compreendido com um estudo liderado por um investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, acabado de divulgar.