Ambos os clubes de futebol indicam que estão a ser tomadas medidas para mitigar os efeitos dos ataques informáticos sofridos nas suas plataformas online.
A Comissão Europeia disse hoje estar “plenamente consciente” dos recentes ciberataques em Portugal, contra a TAP e o Estado-Maior-General das Forças Armadas, relativamente a documentos da NATO, garantindo que estes incidentes estarão abrangidos pelos novos requisitos europeus.
A TAP admite que os hackers do grupo Ragnar Locker conseguiram aceder e expor informação pessoal de um "número limitado de clientes". A fuga de dados traz novos riscos, incluindo de ataques de phishing que podem ser usados para comprometer sistemas informáticos.
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, qualificou hoje o tema da cibersegurança como “da maior importância” e assegurou que o Ministério continuará a colaborar com as investigações em curso no caso do ciberataque contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas.
A Polícia Judiciária (PJ) “está a acompanhar desde o primeiro momento” o ataque informático à TAP ocorrido em agosto e que nas últimas horas levou à publicação ‘online’ de ficheiros com dados pessoais de clientes da companhia aérea.
O Ministério Público abriu um inquérito ligado ao ciberataque contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas em que documentos classificados da NATO foram extraídos e colocados à venda na darkweb, indicou hoje a Procuradoria-Geral da República.
Segundo Chester Wisniewski, da Sophos, as insituições de ensino são "alvos preferenciais para os atacantes devido à falta generalizada de defesas de cibersegurança sólidas e à «mina de ouro» de dados pessoais que possuem".
O governo português só soube do caso porque foi informado pelos Serviços de Informação dos Estados Unidos, que encontraram os documentos à venda. Representantes do governo vão reunir-se com a NATO, que exigiu explicações acerca do sucedido.
O incidente registado no Japão, que afetou um vasto conjunto de websites governamentais, surge após ataques em larga escala do grupo de piratas informáticos a websites governamentais na Itália, Lituânia, Estónia, Polónia e Noruega.
O serviço de reservas no site e apps das marcas associadas ao grupo hoteleiro Intercontinental estão com problemas de funcionamento desde esta terça-feira, na sequência de um ataque informático já admitido pela empresa.
O jornal i “não poderá ser publicado esta quarta-feira” depois de ter sido alvo de “repetidos ataques informáticos” que danificaram os servidores da publicação e do Nascer do Sol, segundo um comunicado ontem divulgado.
Novo ciberataque bloqueou todo o sistema de produção e gestão de conteúdos nas suas plataformas. O ataque surge depois das polémicas em torno da sua capa da edição de fim-de-semana dedicada à Festa do Avante.
Apesar de o roubo de dados pelos hackers do grupo Ragnar Locker não ter sido confirmado pela TAP, é normal que, se é cliente da empresa, se sinta preocupado com o paradeiro da sua informação pessoal. Mas existem medidas que pode tomar para mitigar eventuais problemas.
"A TAP continua a adotar, com o apoio de uma entidade externa internacional e em articulação com as autoridades, todas as medidas de contenção e remediação adequadas para proteger a empresa e os seus clientes", sublinha a transportadora aérea.
O governo da Estónia confirmou que foi alvo do "ataque informático mais extenso desde 2007", que já foi reivindicado pelo grupo hacker russo Killnet. Mais de 200 organizações podem ter sido afetadas.
Segundo dados da VMware, 66% dos profissionais de cibersegurança inquiridos afirmam que, ao longo do ano passado, registaram pelo menos um incidente com deepfakes. O email é a principal forma de distribuição dos ataques detetados.
Os investigadores da Check Point Research destacam a forma como os ciberataques passaram a fazer parte do arsenal de armas estatais, incluindo novas táticas e com a expansão do ransomware como principal ameaça.
Da distribuição através de domínios legítimos ao roubo de chaves de assinatura: há um conjunto de táticas utilizadas por cibercriminosos para distribuir malware que, embora possam parecer menos sofisticadas, podem ter um maior impacto do que ataques mais complexos.
Segundo os investigadores da Palo Alto Networks, o período entre divulgação de falhas de segurança e exploração por parte de hackers é cada mais curto. Em alguns casos a exploração das vulnerabilidades “coincide praticamente” com a sua revelação.
O FBI e o Departamento de Justiça norte-americano interromperam recentemente as atividades de ransomware de um grupo de hackers norte-coreanos que visavam hospitais dos Estados Unidos, recuperando meio milhões de dólares em pagamentos de resgate e criptomoedas.
O Gabinete Cibercrime do Ministério Público recebeu no primeiro semestre deste ano 852 queixas, um aumento de 143% face a igual período de 2021, em que entraram 594, segundo dados da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Foi aberto um inquérito depois de terem sido violadas as contas do Exército britânico na rede social Twitter e na plataforma de vídeos YouTube, anunciou o Ministério da Defesa.