O serviço de reservas no site e apps das marcas associadas ao grupo hoteleiro Intercontinental estão com problemas de funcionamento desde esta terça-feira, na sequência de um ataque informático já admitido pela empresa.
O jornal i “não poderá ser publicado esta quarta-feira” depois de ter sido alvo de “repetidos ataques informáticos” que danificaram os servidores da publicação e do Nascer do Sol, segundo um comunicado ontem divulgado.
Novo ciberataque bloqueou todo o sistema de produção e gestão de conteúdos nas suas plataformas. O ataque surge depois das polémicas em torno da sua capa da edição de fim-de-semana dedicada à Festa do Avante.
Apesar de o roubo de dados pelos hackers do grupo Ragnar Locker não ter sido confirmado pela TAP, é normal que, se é cliente da empresa, se sinta preocupado com o paradeiro da sua informação pessoal. Mas existem medidas que pode tomar para mitigar eventuais problemas.
"A TAP continua a adotar, com o apoio de uma entidade externa internacional e em articulação com as autoridades, todas as medidas de contenção e remediação adequadas para proteger a empresa e os seus clientes", sublinha a transportadora aérea.
O governo da Estónia confirmou que foi alvo do "ataque informático mais extenso desde 2007", que já foi reivindicado pelo grupo hacker russo Killnet. Mais de 200 organizações podem ter sido afetadas.
Segundo dados da VMware, 66% dos profissionais de cibersegurança inquiridos afirmam que, ao longo do ano passado, registaram pelo menos um incidente com deepfakes. O email é a principal forma de distribuição dos ataques detetados.
Os investigadores da Check Point Research destacam a forma como os ciberataques passaram a fazer parte do arsenal de armas estatais, incluindo novas táticas e com a expansão do ransomware como principal ameaça.
Da distribuição através de domínios legítimos ao roubo de chaves de assinatura: há um conjunto de táticas utilizadas por cibercriminosos para distribuir malware que, embora possam parecer menos sofisticadas, podem ter um maior impacto do que ataques mais complexos.
Segundo os investigadores da Palo Alto Networks, o período entre divulgação de falhas de segurança e exploração por parte de hackers é cada mais curto. Em alguns casos a exploração das vulnerabilidades “coincide praticamente” com a sua revelação.
O FBI e o Departamento de Justiça norte-americano interromperam recentemente as atividades de ransomware de um grupo de hackers norte-coreanos que visavam hospitais dos Estados Unidos, recuperando meio milhões de dólares em pagamentos de resgate e criptomoedas.
O Gabinete Cibercrime do Ministério Público recebeu no primeiro semestre deste ano 852 queixas, um aumento de 143% face a igual período de 2021, em que entraram 594, segundo dados da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Foi aberto um inquérito depois de terem sido violadas as contas do Exército britânico na rede social Twitter e na plataforma de vídeos YouTube, anunciou o Ministério da Defesa.
A agência espacial russa Roscosmos foi hoje alvo de um ataque informático, um dia depois de publicar fotografias de satélite dos “centros de tomada de decisão” do exército ucraniano que a Rússia ameaçou destruir se forem atacados territórios do país.
O diário i e o semanário Nascer do Sol integram o grupo Newsplex que esta quarta-feira foi alvo de um ataque informático que bloqueou todo o sistema de produção e gestão de conteúdos das suas várias plataformas.
De acordo com um porta-voz do grupo de piratas informáticos russos Killnet “o ataque vai continuar” até que a Lituânia levante as restrições à circulação de bens no enclave russo.
O Tribunal de Braga condenou hoje a seis anos de prisão o principal responsável por um esquema fraudulento que permitiu obter mais de 118 mil euros de contas bancárias do Banif e do Montepio.
A banca, as infraestruturas digitais e os prestadores de serviços de Internet foram os "setores mais afetados pelos incidentes registados pelo CERT.PT", segundo o relatório Cibersegurança em Portugal hoje divulgado pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS).
A Microsoft fez o balanço dos quatro meses de guerra na Ucrânia, salientando a forma como os ciberataques promovidos pela Rússia se tornaram uma ameaça global, que exige a coordenação entre governos e o sector privado. Neste período, a Rússia lançou ciberataques contra 128 organizações em 42 países
Segundo o Observatório de Cibersegurança do CNCS, o número de incidentes e de cibercrimes continua a aumentar, e, em grande parte dos casos, não se espera o regresso a níveis pré-pandemia.
Dados do relatório "The State of Ransomware in Healthcare 2022", da Sophos, dão a conhecer que 67% das organizações do setor, que registou a percentagem mais elevada de ataques de ransomware, acreditam que esta ameaça se está a tornar mais complexa.
Durante dois dias as principais entidades ligadas ao sector da saúde em Portugal, e outras áreas interconexas, testaram as capacidades de resiliência e recuperação de ataques informáticos, um exercício coordenado pelo CNCS que está integrado no Cyber Europe da ENISA.