O 2022 NF apareceu “do nada” nos radares quando faltavam poucos dias para a sua passagem pela Terra. Desta vez não houve perigo, mas a surpresa deixou a comunidade científica desconfortável com a possibilidade da situação se repetir com um asteroide de maior perigo.
Se está entre aqueles que pensam que só o tamanho importa desengane-se. Existem outras variáveis a considerar quando se avaliam os potenciais danos do impacto de um asteroide com a Terra.
A nave espacial DART partiu com sucesso para o Espaço e já começou a comunicar com a Terra. Se tudo correr como planeado, deverá alcançar o seu "alvo", o asteroide Dimorphos, no final de setembro de 2022.
Se as condições estiverem reunidas, a espaçonave DART sairá acoplada a um foguetão Falcon 9 da SpaceX a partir da Califórnia, nos EUA, às 22h20 locais, e pode acompanhar a transmissão em direto.
A intenção é conhecida: testar formas de proteger o planeta Terra de potenciais embates perigosos de asteroides, desviando as suas trajetórias. Com o cunho da NASA e da ESA, os preparativos avançam para que a missão DART arranque, exatamente, daqui a duas semanas.
ESA e NASA e outros parceiros internacionais pretendem provar que ter uma nave “dupla” que desvie asteroides no espaço é um método viável de defesa planetária.