A Organização Mundial de Saúde já disse que as fake news estão a espalhar-se mais rapidamente do que o próprio coronavírus e a Europa explica agora como está a combater-se a desinformação na Europa.
Perante a pandemia que está a assolar o mundo, o Twitter decidiu apertar ainda mais a segurança da plataforma e proibir as publicações que coloquem os utilizadores em risco de contrair o COVID-19.
O conteúdo em questão demonstrava uma montagem de vídeo de um discurso de Joe Biden. O vídeo foi editado de forma a dar a entender que o candidato presidencial estava acidentalmente a apoiar a reeleição de Donald Trump.
Um estudo recém-publicado revela que a publicidade gerou cerca de 37 milhões de dólares de receitas. A campanha de desinformação tinha como objetivo influenciar os eleitores em determinados estados norte-americanos.
Depois de Organização Mundial da Saúde ter declarado o estado de emergência de saúde pública foram várias as empresas tecnológicas que tomaram medidas de contenção. O Facebook e a Google querem evitar que o público tenha acesso a informações que podem por em risco a sua vida.
A decisão surge após o Facebook ter anunciado, em dezembro de 2019, um reforço nas suas medidas contra as fake news através de um programa piloto de verificação de informação comunitária.
Um final de década que prometia ser de “marcação cerrada” à desinformação acabou por revelar-se aquém das espectativas. Com a entrada na nova década tornar-se-ão as fake news num novo “normal”?
A iniciativa quer ajudar os parceiros oficiais de fact checking do Facebook a identificar e sinalizar conteúdo falso mais depressa. Para já, ainda não há perspectivas de uma expansão para outros territórios além dos Estados Unidos.
A plataforma do Facebook é descrita por um dos especialistas que liderou a investigação como o “ambiente perfeito para a disseminação de informação falsa”.
Os investigadores da Universidade de Oxford que realizaram o estudo indicam também que, em 2019, a China tornou-se numa das forças motrizes da propagação de informação falsa a nível mundial.
De acordo com a investigação feita pela equipa de cibersegurança da empresa, foram removidas, ao todo, mais de 500 contas, páginas e grupos que disseminavam conteúdo potencialmente falso tanto no Facebook como no Instagram,
Uma investigação da Universidade de Nova Iorque revelou que, embora as redes sociais tenham tomado medidas contra a desinformação, estas não são suficientes para travar a disseminação de conteúdos falsos.
A Comissão Europeia apresentou o relatório sobre os progressos realizados na luta contra a desinformação e os principais ensinamentos retirados das recentes eleições europeias.
A Europa está mais protegida contra uma série de ameças que vão das ameaças químicas à cibersegurança e ciberdefesa. A coordenação entre os países da UE e outras organizações é considerada crítica num novo relatório.
O que estão os vários países do mundo a fazer para evitar a desinformação e a manipulação de informação que se tornou uma ameaça séria nos últimos anos? Uma análise do Poynter Institute faz um retrato global.