O boicote de Neil Young ao serviço de streaming de música levou o Spotify a avançar com uma iniciativa em que promete combater a desinformação sobre a COVID-19. A empresa sueca junta-se assim a uma lista que inclui o Facebook, Twitter e outras gigantes da internet.
O TikTok mais que triplicou o número de vídeos com a tag “vacina”; a Google atualizou os painéis de informação da Pesquisa com informações pediátricas sobre a vacinação. A Comissão Europeia elogia a cooperação das redes sociais contra a desinformação, mas diz que há espaço para melhorar.
A funcionalidade vai começar a ser testada no Brasil, Espanha e nas Filipinas. O Twitter dá também a conhecer que, desde que os testes começaram, já recebeu mais de três milhões de denúncias de publicações que contêm informação falsa ou enganadora.
Dois dos serviços de verificação de factos são portugueses e fazem parte de uma lista de 80 que pedem ao YouTube medidas mais eficazes para combater o fenómeno das notícias falsas ou pouco credíveis sobre a COVID-19.
O presidente do Brasil já tinha recebido um alerta em julho por partilha de conteúdos com desinformação. A suspensão da sua conta será de pelo menos uma semana por reincidência.
Uma ex-funcionária do Facebook vai testemunhar no senado americano, referendo que houve conflitos de interesse entre o que era o melhor para os utilizadores e o que era melhor para os cofres da rede social.
O YouTube removeu mais de 130 mil vídeos desde outubro do ano passado por violarem as suas políticas relativas à informação sobre vacinas contra a COVID-19 e alargou as diretrizes sobre outras vacinas já aprovadas, divulgou hoje a plataforma da Google.
Segundo responsáveis do governo alemão, um grupo de hackers chamado Ghostwriter, com ligações aos serviço de inteligência militar russo, está a tentar destabilizar o panorama pré-eleitoral do país através de ciberataques e de operações de desinformação e influência.
Um relatório da S21sec mostra que Portugal segue a tendência mundial das plataformas mais utilizadas para distribuição de desinformação. O português está em 2º lugar nas línguas mais populares em campanhas de notícias falsas.
Numa primeira fase, a nova experiência do Twitter estará limitada a utilizadores dos Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul. Através dela será possível reportar Tweets com informação falsa ou enganadora sobre eleições, COVID-19 e ainda sobre outras temáticas.
A investigação da rede social aponta no mesmo sentido das denúncias que tinham surgido meses antes e que revelavam uma campanha internacional de desinformação sobre as vacinas para a Covid-19, operacionalizada por uma empresa de marketing com alegado apoio de influenciadores.
A nova administração dos Estados Unidos culpa as redes sociais pela alarmante partilha de desinformação sobre as vacinas e não tomarem medidas suficientes para impedir. Porta-voz do YouTube afirma que já foram retirados cerca de 900 mil vídeos sobre o tema desde março de 2020 e promete mão firme par
Um novo estudo realizado pela Mozilla Foundation revela que o algoritmo do YouTube continua a recomendar conteúdo problemático: de desinformação política ou acerca da pandemia de COVID-19 a paródias sexualizadas de desenhos animados para crianças.
Não está previsto que quem contribui para a desinformação da comunidade deixe de poder partilhar conteúdos no Facebook, mas a partilha de informação falsa vai custar visibilidade nas publicações futuras.
O estudo levado a cabo por investigadores norte-americanos defende que através das novas tecnologias é possível gerar imagens geográficas de satélite que, embora não correspondam à realidade, são realistas o suficiente para passarem despercebidas aos olhos dos observadores mais desatentos.
Desde fevereiro do ano passado, a plataforma de vídeos tem estado ativa no combate à disseminação de conteúdos que fomentam teorias da conspiração ou informação não validada.
A Comissão Europeia indica que entre as medidas tomadas pelas plataformas da Google, o Facebook, o TwItter, o TikTok, a Microsoft e a Mozilla na União Europeia destacam-se atualizações às suas políticas, as quais incluem a colocação de avisos ou a remoção de conteúdos falsos ou rumores infundados so
Mark Zuckerberg, Jack Dorsey e Sundar Pichai vão estar presentes perante o comité do departamento de energia e comércio dos Estados Unidos para explicar como as empresas lidaram sobre a desinformação em torno das vacinas de COVID-19 e as eleições presidenciais de 2020.
Desde apps que recorrem à tecnologia a projetos de combate a conteúdos manipulados, neste ano muitas organizações e gigantes tecnológicas mostraram que as deepfakes podem ser usadas para informar e animar os cidadãos.
O surgimento das deepfakes afirma-se como “um dos momentos mais decisivos na história da comunicação humana” nas palavras de Nina Schick. No Web Summit 2020, a autora juntou-se a Hao Li, cofundador e CEO da Pinscreen para uma conversa acerca do perigo que a manipulação de conteúdo representa.
O projeto, coordenado pela Full Fact, uma organização britânica de fact checking, quer lançar em janeiro de 2021 uma framework com novas regras comuns para lidar com a desinformação online acerca da pandemia de COVID-19.