O fecho do negócio da compra do Twitter incentivou muitos utilizadores a migrarem a sua presença online para outras plataformas alternativas, tais como o Discord e Mastodon.
Os dados roubados a gigantes tecnológicas eram usados por cibercriminosos para hackear as contas dos utilizadores ou para levar a cabo esquemas de engenharia social, tudo com o objetivo de pressionar as vítimas a criar e partilhar conteúdos sexualmente explícitos.
Com a aquisição, cujos termos não foram tornados públicos, o Discord pretende incorporar o software da Sentropy, que usa Inteligência Artificial para detetar e remover casos de discriminação e ódio online, no conjunto de ferramentas da sua plataforma.
Para já, o Discord tenciona manter-se independente, embora não descarte a possibilidade de retomar as negociações no futuro. Ao que tudo indica, a empresa estará mais interessada em realizar uma Oferta Pública Inicial em breve.
O fundador da plataforma de conversação, Jason Citron, explica como a ferramenta começou por ser usada num videojogo que a empresa criou e que hoje é utilizada não só por gamers, como professores e estudantes, assim como diversas comunidades.
A aplicação de conversação tem uma poderosa ferramenta que permite partilhar as suas partidas em videojogos, para que jogue na companhia (virtual) de amigos e familiares.