A maioria das plataformas de videochamadas já permitem mudar o pano de fundo virtual, permitindo adequar o “look” consoante a ocasião, seja uma reunião de trabalho ou uma simples conversa entre amigos. Conheça ao pormenor como pode fazê-lo no Zoom, Google Meet, Microsoft Teams e Skype.
Depois de uma onda de contestação online, a Zoom vai passar a disponibilizar encriptação ponta-a-ponta nas videoconferências de todos os utilizadores, sejam premium ou grátis, a partir de julho.
À medida que os lucros e receitas da Zoom aumentam, a empresa volta a enfrentar uma nova polémica. Eric Yuan, CEO da empresa, afirmou que apenas serão disponibilizadas reuniões encriptadas para quem use a versão premium da plataforma, gerando uma onda de contestação nas redes sociais.
Os termos da negociação entre a Zoom e a Keyblade, a startup especializada em serviços de comunicação com encriptação ponta-a-ponta, não foram divulgados. A compra enquadra-se no plano de 90 dias que a empresa se comprometeu a cumprir com o objetivo de retificar as falhas de segurança da plataforma.
O mais recente relatório do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos revela que a popularidade da Zoom, em combinação com as numerosas falhas de segurança, criam um ambiente propício à intrusão de serviços de espionagem de governos como o da China.
A Zoom associa-se à Oracle numa altura em que soma mais de 300 milhões de utilizadores diários e acaba de lançar uma nova versão da sua plataforma, com melhorias de segurança.
Para colmatar as falhas e fazer face à crescente prática de Zoombombing, a empresa anunciou a Zoom 5.0: uma nova versão da plataforma com maior ênfase na segurança e privacidade dos utilizadores.
A Fundação para a Ciência e Tecnologia explica que de entre as mais de 203.000 sessões desde de março na plataforma Colibri, foram reportadas duas situações de entrada abusiva em reuniões. No entanto, poderiam sido evitadas com medidas de segurança, garante.
O jovem que na semana passada entrou em várias aulas online em modo de Zoombombing, em turmas às quais não pertencia, já foi identificado pela Polícia Judiciária.
A vulnerabilidade encontrada por Phil Guimond, arquiteto de segurança da informação da CBS Interactive, poderia ser facilmente explorada por hackers. A Zoom já tomou conhecimento da falha e pôs em prática medidas para reforçar a segurança.
As credenciais foram reunidas em ataques ou usando falhas de segurança antigas e reunidas em listas que estão à venda por alguns cêntimos, ou até em alguns casos gratuitamente, diz a empresa de segurança Cyble.
Os recentes problemas de segurança manifestados pela aplicação de teleconferência tem levantado alguma desconfiança. A Zoom toma medidas e contrata ex-chefe de segurança do Facebook.
De acordo com a queixa realizada por Michael Drieu, um dos acionistas da Zoom, todos os recentes incidentes de segurança tiveram um impacto negativo na cotação da empresa na bolsa.
Eric Yuan fundou a Zoom em 2011 e tem vindo a trabalhar na área das videoconferências desde que emigrou da China para os Estados Unidos em 1997. Ao todo, o valor do seu património ronda os 5,3 mil milhões de dólares.
Numa altura em que mais de um milhão de alunos em Nova Iorque estavam a utilizar o Zoom para terem acesso a aulas online, o Estado de Nova Iorque baniu o uso da plataforma. A razão prende-se com problemas de cibersegurança.
As autoridades receberam diversas queixas de conferências a serem interrompidas por mensagens pornográficas ou com ameaças no Zoom, algo que já é apelidado de “Zoom-bombing”.