A Meta, anteriormente conhecida como Facebook, ambiciona construir o metaverso e um dos passos para atingir o objetivo a que se propõe poderá ser a abertura de lojas físicas. A empresa liderada por Mark Zuckerberg estará a considerar a ideia, com as lojas a servirem como forma de introduzir o público aos seus equipamentos de realidade aumentada e virtual, vistos como “portas de entrada” para o metaverso.

De acordo com fontes com conhecimento na matéria, e com um conjunto de documentos da empresa, o The New York Times avança que a ideia de abrir lojas físicas um pouco por todo o mundo já estava a ser discutida muito antes do Facebook fazer um rebranding.

O projeto, que começou há um ano, ainda está em desenvolvimento e, caso venha a avançar, as lojas poderão incluir dispositivos Portal, headsets de realidade virtual Quest, ou ainda óculos inteligentes como os Ray-Ban Stories, que resultam de uma parceria entre a Meta e a Essilor Luxottica.

Os documentos a que o jornal teve acesso indicam que entre os nomes considerados pela empresa para as lojas encontram-se propostas como Facebook Hub, Facebook Commons, Facebook Innovations, Facebook Reality Store, From Facebook e ainda Facebook Store, com esta última a ser um candidato mais provável.

Ao que tudo indica, a loja principal da Meta estaria localizada em Burlingame, na Califórnia, local onde a empresa tem um dos seus escritórios do Reality Labs, o laboratório de investigação na área da realidade aumentada e virtual. Porém, ainda não é claro se a recente mudança de nome da empresa acabará por afetar a forma como as lojas se chamarão ou se o próprio projeto será implementado nos moldes descritos pelos documentos.

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Recorde-se que a empresa de Mark Zuckerberg já fez algumas experiências no que toca ao mundo das lojas físicas. Em 2018, a Meta fez uma parceria com a cadeia de retalho norte-americana Macy’s para abrir lojas “pop-up” em cidades como Nova Iorque, Las Vegas, Los Angeles, Seattle ou São Francisco.