Depois de alguns adiamentos, o telescópio que tem como missão descobrir os segredos do Universo foi lançado a 25 de dezembro de 2021. Ao fim de quatro anos já somou uma lista de descobertas impressionantes.
Há um português na equipa que categorizou alguns dos chamados objetos transneptunianos com a ajuda do telescópio James Webb, obtendo dados vitais para compreender a origem da água e da vida na Terra e, possivelmente, noutros locais do Sistema Solar ou fora dele.
O sistema planetário Trappist-1, a 40 anos-luz é único porque permite aos astrónomos estudar sete planetas semelhantes à Terra a uma distância relativamente curta. O Exoplaneta Trappist-1 b poderá ter atmosfera, segundo as observações do telescópio James Webb.
Uma galáxia surpreendentemente leve, formada nos primórdios do Universo, foi analisada em detalhe pelo telescópio James Webb. Batizada de Firefly Sparkle, revela como estrelas e galáxias começam a moldar-se em fases tão iniciais.
Investigadores da universidade britânica de Cambridge descobriram que o interior de Vénus é "demasiado seco" para que alguma vez tenha tido água suficiente para albergar um oceano na sua superfície.
Observações do telescópio espacial James Webb revelaram três galáxias ultramassivas que parecem contradizer teorias sobre a formação galáctica no universo primordial, forçando os cientistas a reavaliar modelos cosmológicos.
Astrónomos descobriram um buraco negro supermassivo numa galáxia anã, apenas 1,5 mil milhões de anos após o Big Bang. Este "guloso" desafia limites teóricos, revelando pistas intrigantes sobre a evolução da sua espécie.
Apontando a 1.000 exoplanetas, a missão Ariel vai usar instrumentos precisos para detetar variações de luz mínimas, no seu objetivo de desvendar a composição química das atmosferas destes mundos extraterrestres distantes. E há engenharia e ciência portuguesa envolvidas.
A 200 mil anos-luz há uma verdadeira “festa cósmica” que pode ajudar a revelar os segredos do universo primitivo. Trata-se de uma população de anãs castanhas jovens, também conhecidas como “estrelas falhadas”, a primeira do género encontrada fora da Via Láctea.
O encontro de especialistas mundiais que estudam os mistérios do início do universo vai decorrer de 21 a 25 de outubro em Sintra e no dia 26 há um evento de astronomia aberto ao público.
Conhecido pelo seu curioso formato de “sorriso”, o par de galáxias Arp 107 foi imortalizado em novas imagens de alta resolução pelo telescópio James Webb, que revelam detalhes fascinantes do encontro cósmico, entre filamentos de gás e estrelas e núcleos supermassivos.
Os seis novos exoplanetas foram detetados utilizando uma combinação de instrumentos e observatórios espaciais e terrestres, entre eles o TESS e os telescópios Hubble e James Webb.
Em mais um feito atribuído ao telescópio James Webb, estão confirmadas as diferenças significativas entre as atmosferas do lado diurno e noturno de WASP-39 b, um exoplaneta gigante, com um diâmetro 1,3 vezes maior que Júpiter e massa semelhante a Saturno.
Em linha com registos magníficos que já se tornaram a sua assinatura, a imagem escolhida para marcar os dois anos de aniversário do James Webb retrata a interação entre duas galáxias conhecidas como Arp 142, oferecendo uma vista fascinante do caos e beleza do cosmos.
Os buracos negros de massa intermédia são um “elo perdido” há muito procurado na evolução destes fenómenos enigmáticos, raro de encontrar. Agora há evidências que apontam para que Omega Centauri, o maior e mais brilhante aglomerado globular do céu, possa alojar um.
Além do nanosatélite ISTSat-1 e da telemetria da Critical Software, há mais “mão portuguesa” no Ariane 6. O foguetão que marca o regresso da ESA aos lançamentos espaciais voa hoje pela primeira vez e a monitorização inicial da “viagem” vai ser feita a partir da ilha de Santa Maria, nos Açores.
Como só ele sabe fazer, o telescópio espacial James Webb captou a imagem reveladora de uma "ampulheta de fogo" cósmica, destacando o comportamento de uma protoestrela central em formação, a fazer lembrar fogo de artifício.
Um novo estudo científico aponta para sinais de tecnologia extraterrestre em redor de sete estrelas da Via Láctea, sugerindo a possível existência das teorizadas “esferas de Dyson”, megaestruturas criadas por civilizações alienígenas avançadas para captar energia.
Os chamados Pilares da Criação podem agora ser vistos em 3D, num trabalho que juntou os populares telescópios espaciais Hubble e James Webb para mostrar, em detalhe, a deslumbrante “escultura” cósmica.
A região acima da icónica Grande Mancha Vermelha de Júpiter tinha surpresas que a sensibilidade infravermelha do telescópio James Webb ajudou a descobrir. E com detalhes sem precedentes.
Os chamados transneptunianos, objetos gelados para lá da órbita de Neptuno, a mais de 30 vezes a distância que a Terra está do Sol, terão conservado a composição química original do disco de material de onde se formaram os planetas e os outros corpos do Sistema Solar.
O Hubble voltou a olhar para o cosmos depois de estar offline por várias semanas devido a um problema com um dos seus giroscópios, essenciais para controlar e orientar o telescópio. A galáxia NGC 1546, na constelação Dorado, serviu de “modelo” às fotos do regresso.
A estrela WL 20S é conhecida há décadas e os cientistas achavam que já sabiam tudo sobre ela, mas o supertelescópio espacial James Webb "trocou-lhes as voltas" com duas novas grandes descobertas.
Um dos três giroscópios do Hubble apresentou leituras defeituosas e vai ser limitado, mas as observações científicas vão continuar em suporte ao telescópio espacial James Webb.