O negócio foi anunciado há mais de um ano, mas só agora pode concretizar-se na Europa, depois da luz verde da concorrência e com um conjunto de compromissos que têm de ser cumpridos.
Deixar de comercializar soluções de forma independente é um dos riscos que as autoridades europeias antecipam na compra da VMWare pela Broadcom, bem como possíveis dificuldades de interoperabilidade com hardware de terceiros.
Depois das autoridades europeias, é agora a vez do regulador da concorrência anunciar que também vai analisar a compra da VMWare pela Broadcom. O organismo já convidou os interessados a partilharem comentários.
Especialista em virtualização e até final do ano passado parte do grupo Dell, a VMware entrou em spin-off para voar sozinha, mas a viagem até novo dono pode afinal ser curta.
A fabricante de chips referiu durante uma reunião de acionistas que um grande cliente norte-americano de smartphones está atrasado na atualização dos seus produtos.
O ano passado a Broadcom viu-se confrontada com medidas de antitrust pela Comissão Europeia e agora apresenta um conjunto de compromissos provisórios para os próximos cinco anos.
A deliberação do Tribunal Distrital da Califórnia põe um fim à batalha jurídica que decorre desde 2016 entre o Instituto de Tecnologia da Califórnia, a Apple e a Broadcom. As empresas vão apelar da decisão.
A comissária europeia Margrethe Vestager refere que a fabricante de chips tem 30 dias para mudar os seus contratos de exclusividade que fortalece a sua posição face à concorrência.
A Broadcom Limited parece não aceitar a recusa de um dos principais fabricantes de processadores para o segmento dos dispositivos móveis e prepara-se para oferecer mais 15% que a proposta anterior.
A Qualcomm, um dos principais fabricantes de processadores para o segmento dos dispositivos móveis, considerou que a oferta de 103 mil milhões de dólares subvaloriza a empresa.