A licitação tem vindo a intensificar-se quanto à faixa dos 1800 MHz, cujo valor dos lotes aumentou significativamente em relação ao preço inicial de 4 milhões de euros. No quinto dia foram licitados três lotes por 15,755 milhões de euros, totalizando 47,265 milhões de euros.
O interesse pela faixa de 1800 MHz mantém-se bem aceso no quarto dia de licitação: ao todo, foram licitados três lotes por 14,84 milhões de euros, totalizando 42,52 milhões de euros. O valor dos lotes nesta faixa já quase quadruplicou em relação ao preço inicial de 4 milhões de euros.
À semelhança do segundo dia, o interesse na faixa de 1800 MHz mantém-se. Embora a licitação pela faixa tivesse como preço base definido os quatro milhões de euros, houve uma subida do mesmo, tendo sido licitados três lotes por 12,426 milhões de euros.
Mário Vaz pediu ainda à comissão que impeça a Anacom de se converter num quarto poder "legislo-administrativo", reiterando que o leilão é discriminatório para as operadoras de telecomunicações históricas.
O pólo das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica considera que além do atraso de um ano, o leilão sai com desequilíbrio de obrigações entre os intervenientes.
O presidente da NOS, Miguel Almeida, foi ouvido esta segunda-feira no Parlamento e cita pareceres de três constitucionalistas para expor as regras anticonstitucionais do leilão.
Até agora, MEO, Vodafone e NOS já se pronunciaram publicamente sobre o interesse na aquisição de espectro. A Nowo já manifestou interesse e Dense Air não é considerada nova estreante.
O braço de ferro entre as operadoras e a Anacom sobre a “ilegalidade” do leilão das frequências do 5G vai voltar a ser discutido no Parlamento com audiências à NOS e Vodafone.
A entidade reguladora tem quatro sessões marcadas para dezembro, com o objetivo de esclarecer como serão as redes implementadas e o papel das próprias autarquias.
O grupo espanhol de telecomunicações avançou que o projeto da rede de fibra ótica já começou em Lisboa e no Porto, vistos como dois mercados prioritários, “com fortes investimentos que vão aumentar a competitividade da Nowo”.
Indicando que a Altice terá de reequacionar os seus investimentos e perceber o seu papel no 5G caso o regulamento proposto pela Anacom avance como é atualmente conhecido, Alexandre Fonseca acusa a entidade reguladora de fazer que todo o processo seja um “flop” para Portugal.
Depois de a Vodafone ter revelado que pode não apresentar proposta no leilão do 5G, a Altice Portugal e NOS posicionam-se contra a atual proposta de regulamento. Para a operadora liderada por Alexandre Fonseca, há um "ambiente regulatório hostil e adverso" e há uma possibilidade de desinvestimento n
“Há uma discriminação significativa e injustificada contra as operadoras já estabelecidas no país e somos obrigados a reconsiderar as nossas operações em Portugal,", afirma Serpil Timuray, CEO da Vodafone Europa, indicando que a operadora poderá não apresentar proposta no leilão das frequências do 5
À medida que se aproxima o início do leilão para a atribuição das licenças para o 5G, a investigação da Comissão Europeia parte de queixas das operadoras nacionais à Direção-Geral da Concorrência. O Governo e a Anacom já estão a analisar a situação.
De acordo com Alberto Souto de Miranda, Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, ouvido hoje numa audição da comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, “não é expectável de todo haver um entendimento diferente” entre o Governo e a Anacom.
Qual é o impacto da revolução do 5G nas nossas vidas? A questão deu o mote para a discussão no mais recente MeetOn promovido pela APDSI. Embora existam múltiplos benéficos e formas de aplicação da tecnologia, é importante não esquecer a segurança dos utilizadores.
O culpado foi o mesmo nos três casos. A COVID-19 levou ao adiamento do leilão do 5G e da alocação da faixa de 700 MHz até 30 de junho, como estaria previsto.
O leilão do 5G, que deveria começar a 21 de abril, foi adiado por tempo indeterminado em França, depois de em Portugal a Anacom ter também decidido adiar a consulta pública da quinta geração da rede móvel.