De acordo com a Polícia Judiciária, a investigação do caso começou há já alguns meses e teve por base vários casos de fraude através do MB Way que foram reportados à autoridade.
Recebeu um email da EDP, da DHL ou até da Sociedade Ponto Verde sobre faturas em atraso, encomendas que nem sabia que tinha pedido ou propostas de negócios estranhas? O Centro Nacional de Cibersegurança alerta que os esquemas de phishing voltaram a atacar “em força” e que a melhor medida de proteção
Há uma campanha massiva de phishing em curso que usa o nome da Polícia Judiciária para tentar obter dados dos utilizadores. O email refere a necessidade de comparência do destinatário na PJ.
O homem detido pela Polícia Judiciária é suspeito de fazer parte de uma estrutura criminosa transnacional que atuou em Portugal, pelo menos, desde junho de 2016. O grupo burlava pessoas na Internet, através de anúncios de imóveis, branqueava o dinheiro através da angariação de Money Mules.
Em comunicado, a PJ avança que foram desmantelados setenta servidores do Sparks Group e vários suspeitos principais foram detidos. A rede obtinha e divulgava ilegalmente filmes e programas de televisão protegidos por direitos de autor na Internet.
Branqueamento de capitais e crimes informáticos fazem parte das acusações ao suspeito, que terá causado prejuízos de centenas de milhares de euros a vários particulares, assim como empresas nacionais e estrangeiras.
Os suspeitos colocavam anúncios falsos na internet referentes à venda de bens ou aquisição de serviços, recebiam as transferências, mas nunca enviavam os produtos.
De acordo com a APAV, o número de denúncias realizadas à Linha Internet Segura em abril superou as do mês anterior. Em março foram registadas 40 denúncias de pornografia infantil, sete de chantagem sexual e três de aliciamento de menores.
A investigação teve início no final de 2018, depois da identificação de vários casos de “Skimming” e fraudes associadas a compras em plataformas de e-commerce através dos dados dos cartões de crédito roubados.
A rede de contrafação da moeda que operava na darknet já tinha sido desmantelada pela Polícia Judiciária. Agora foram capturados os suspeitos de compra do dinheiro falso.
Depois das queixas do Ministério Público referentes às “dificuldades registadas em matéria de perícias informáticas”, a PJ pode agora reforçar esta área.
A ação de combate a crimes de pornografia de menores na internet foi realizada pela Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica, UNC3T.
Os criminosos utilizavam a darknet para publicitar o dinheiro falso e operavam desde o início de 2017. Foram apreendidos diversos dispositivos e materiais usados na falsificação.
A Polícia Judiciária deteve suspeitos com idades compreendidas entre os 20 e 77 aos pertencentes a uma rede organizada que terá lesado o estado em 6,5 milhões de euros.
O suspeito é acusado de prática continuada de vários crimes de burla e falsidade informática e vai ser apresentado ao Ministério Público para interrogação.
A operação da Polícia Judiciária mobilizou quase uma centena de agentes da Polícia Judiciária, tendo sido realizadas mais de 20 buscas domiciliárias em Lisboa por fraudes e branqueamento de capitais.