O prejuízo contabilizado até ao momento é de cerca de 100 mil euros, segundo o registo de 170 cartões e contas bancárias. A PJ prevê que o valor possa ser superior, no decorrer da investigação.
O protocolo foi assinado entre a UIF – Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária e o Banco de Portugal, o que põe em prática o "acesso direto, imediato e não filtrado à Base de Dados de Contas".
No início de março, o youtuber Diogo Figueiras, mais conhecido como Windoh, foi alvo de um ataque, sendo-lhe roubado um curso de criptomoedas e partilhado online.
A suspeita, sem antecedentes criminais, é alegadamente líder de um grupo criminoso, tendo servindo-se de credenciais falsas no acesso ao homebaking das vítimas.
As autoridades recomendam maiores cuidados na navegação pela internet e não cair em esquemas para ganhar dinheiro fácil, tornando-se cúmplice de crime organizado.
De acordo com António Gomes, o coordenador de Investigação Criminal da diretoria da Braga da PJ, o “aumento considerável dos crimes” requer “uma ação conjunta de todas as entidades, de modo a conhecer os perigos envolvidos na utilização da Internet e as medidas preventivas a adotar”.
O jovem líder do grupo CyberTeam estava em prisão domiciliária, mas aguarda agora novas medidas de coação depois de ter revindicado os ataques Tribunal Superior Eleitoral do Brasil.
O detido tem 36 anos e é serralheiro de profissão. A PJ diz que já tem antecedentes criminais e que vai ser presente a interrogatório Judicial para aplicação das medidas de coação.
Francisca Van Dunem elogiou a capacidade da Polícia Judiciária na prevenção e combate à cibercriminalidade no contexto da crise económica e social criada pela pandemia da COVID-19.
De acordo com a Polícia Judiciária, a investigação do caso começou há já alguns meses e teve por base vários casos de fraude através do MB Way que foram reportados à autoridade.
Recebeu um email da EDP, da DHL ou até da Sociedade Ponto Verde sobre faturas em atraso, encomendas que nem sabia que tinha pedido ou propostas de negócios estranhas? O Centro Nacional de Cibersegurança alerta que os esquemas de phishing voltaram a atacar “em força” e que a melhor medida de proteção
Há uma campanha massiva de phishing em curso que usa o nome da Polícia Judiciária para tentar obter dados dos utilizadores. O email refere a necessidade de comparência do destinatário na PJ.
O homem detido pela Polícia Judiciária é suspeito de fazer parte de uma estrutura criminosa transnacional que atuou em Portugal, pelo menos, desde junho de 2016. O grupo burlava pessoas na Internet, através de anúncios de imóveis, branqueava o dinheiro através da angariação de Money Mules.
Em comunicado, a PJ avança que foram desmantelados setenta servidores do Sparks Group e vários suspeitos principais foram detidos. A rede obtinha e divulgava ilegalmente filmes e programas de televisão protegidos por direitos de autor na Internet.
Branqueamento de capitais e crimes informáticos fazem parte das acusações ao suspeito, que terá causado prejuízos de centenas de milhares de euros a vários particulares, assim como empresas nacionais e estrangeiras.
Os suspeitos colocavam anúncios falsos na internet referentes à venda de bens ou aquisição de serviços, recebiam as transferências, mas nunca enviavam os produtos.
De acordo com a APAV, o número de denúncias realizadas à Linha Internet Segura em abril superou as do mês anterior. Em março foram registadas 40 denúncias de pornografia infantil, sete de chantagem sexual e três de aliciamento de menores.
A investigação teve início no final de 2018, depois da identificação de vários casos de “Skimming” e fraudes associadas a compras em plataformas de e-commerce através dos dados dos cartões de crédito roubados.