O Portal da Queixa indica que identificou um aumento de reclamações a denunciaram websites falsos que usam o nome da marca Tiffosi, num esquema semelhante ao que já sucedeu com a Stradivarius em novembro do ano passado.
O Portal da Queixa registou 700 reclamações relacionadas com o período de descontos da Black Friday, destacando-se as categorias da Informática, Tecnologia e Som. As lojas falsas online da Stradivarius foram o maior motivo das queixas relativas a burlas.
Novos dados da Anacom revelam que os valores relativos a reclamações estão a aproximar-se daqueles que se verificavam no período pré-pandémico. 66% do total de reclamações referem-se a prestadores de comunicações eletrónicas e 34% correspondem a queixas sobre serviços postais.
De acordo com o Portal da Queixa, entre o dia 1 de janeiro e o dia 19 de maio de 2021, chegaram à plataforma 2.745 reclamações relacionadas com burlas online, num crescimento de 24% face ao período homólogo.
Sem surpresas, as telecomunicações voltaram a ser um dos sectores que mais deu motivos aos consumidores para reclamarem em 2020. As compras online também estiveram em destaque nas queixas à associação.
Não há como contestar que o comportamento do consumidor mudou e com isso mudou também a sua forma de comunicar com as marcas, nomeadamente quando este necessita de reclamar, defende Pedro Barros Lourenço.
De acordo com o CEO do website, Pedro Lourenço, os valores divulgados dão conta de que a maioria dos consumidores em Portugal opta por uma relação direta na comunicação com as marcas.
De acordo com o Portal da Queixa, a categoria mais visada foi a da Tecnologia, Informática e Som, com 40,6% das reclamações. O setor das Entregas registou uma média de 53 reclamações diárias, tendo como principal queixa os atrasos das encomendas.
Depois das condições do leilão do 5G e das reclamações, os preços de telecomunicações em Portugal voltam a motivar uma reação forte da Altice Portugal contra o regulador do mercado.
A empresa salienta a falta de transparência e inconsistência dos números de reclamações divulgados, por serem valores absolutos, sem ter em conta o volume de clientes por operador.
Segundo a Anacom, o meio mais utilizado para realizar queixas foi o livro de reclamações eletrónico. Já o atendimento por via telefónica, correio eletrónico e físico foi o que mais aumentou face ao período homólogo em 2019, representando uma subida de 126%.
De acordo com a Anacom, foram registadas 39,8 mil queixas relativas a comunicações eletrónicas nos primeiros seis meses do ano. Já as reclamações sobre serviços postais ascendem às 18 mil, representando um aumento de 66% em relação ao mesmo período em 2019.
Fazer compras através do Marketplace do Facebook pode ser prático, mas existem riscos. A DECO registou uma intensificação das queixas relativas a compras na rede social durante o período de confinamento. Para evitar futuros problemas deve seguir algumas recomendações práticas.
Só em maio, o portal Reclamar da DECO recebeu perto de 30 reclamações sobre a demora ou falta de entrega de encomendas pagas que foram feitas no website da 365 Inbox.
De acordo com o Portal da Queixa, a Worten lidera o “pódio” das marcas com maior número de queixas no setor do comércio eletrónico. Houve também um aumento de 131% nas queixas relativas ao setor nas entregas de correio expresso, com 8.369 reclamações registadas.
Quase dois terços das reclamações referem-se a comunicações eletrónicas. A Anacom indica que as questões relacionadas com a gestão dos contratos e o cancelamento de serviços continuaram a aumentar e estão entre as queixas mais frequentes.
A Anacom deu a conhecer que houve um aumento de 14% no número de reclamações durante a semana de 4 a 10 de abril. No que toca a comunicações eletrónicas, 36% das queixas são em relação à MEO, 34% à Vodafone, 25% à NOS e 4% à NOWO.
O regulador do mercado recebeu, em 2019, cerca de 71,8 mil reclamações relativas aos serviços de telecomunicações, numa quebra de 1% face ao ano passado.