Os serviços prestados pelas operadoras MEO, NOS, Vodafone e Nowo continuam a gerar um grande número de reclamações por parte dos consumidores. E as compras online vêm (novamente) logo atrás.
Lançado a 1 de julho de 2017 para os serviços essenciais como energia, resíduos, comunicações eletrónicas e serviços postais, o Livro de Reclamações Eletrónico vai agora ser alargado a outros sectores económicos.
A plataforma de mobilidade teve mais do dobro das reclamações nos primeiros cinco meses de 2018 em comparação com o ano anterior. As cobranças indevidas e tarifas abusivas estão no topo das insatisfações dos utilizadores.
As reclamações recebidas no Portal da Queixa aumentaram 40%. O IMT, o Ministério da Educação e da Ciência e o IEFP têm a maior taxa de resolução de problemas.
Um inquérito mostrou que 85% dos consumidores portugueses já reclamaram e 41% dos que fizeram uma queixa e tiveram resposta ficaram satisfeitos com o desfecho. Reclamações online põem as marcas à prova.
A DECO Proteste está a convidar os portugueses a exporem as suas preocupações e a apresentarem as suas causas num novo site. O objetivo é perceber quais os temas e problemas do país para a associação poder intervir.
O Livro de Reclamações Eletrónico só está disponível desde julho, mas as queixas online já representam 23% das reclamações dos serviços públicos essenciais. A ANACOM e a ERSE são as entidades que mais insatisfação provocam.
Há mais de uma década que o sector das telecomunicações "complica a vida dos portugueses", diz a DECO. O aumento ilegal dos preços e a oferta de serviços não requeridos são as queixas mais recorrentes.