Há uma nova lei em marcha, uma revisão da cadeia de abastecimento à indústria nacional de semicondutores e procuram-se novas geografias para produzir os componentes que os EUA não fazem.
A decisão surge após Donald Trump ter assinado uma nova ordem executiva que impede a realização de investimentos em empresas acusadas de terem ligações ao exército chinês.
Perante as crescentes tensões com os Estados Unidos, a China quer reduzir a sua dependência de tecnologia importada, incluindo chips e semicondutores, modernizar a cadeia industrial e de abastecimento e acelerar o seu processo de digitalização.
As empresas norte-americanas terão mesmo de pedir uma licença para realizar negócios com a Semiconductor Manufacturing International Corporation. A decisão do governo dos EUA está a ter impacto na cotação da fabricante na bolsa de valores, fazendo com que as suas ações registassem uma queda de 7,9%.
Depois das alegadas conversações com o governo norte-americano, a principal fornecedora de chips de empresas como a Apple pretende avançar com a construção já em 2021 no Estado do Arizona.
O executivo americano quer diminuir a dependência do país nos semicondutores e processadores fabricados na Ásia e incentiva diferentes tecnológicas a investirem nos Estados Unidos.