No 64º dia da fase principal do leilão do 5G, onde será definida atribuição dos direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz as licitações atingiram os 280,118 milhões de euros.
O valor representa uma subida de 1,107 milhões de euros em relação ao dia anterior. A soma das licitações de ambas as fases do leilão resulta agora num encaixe potencial de mais de 364 milhões de euros.
Hoje registam-se apenas mudanças na faixa dos 3,6 GHz, com subidas relativas às propostas de 18 dos 40 lotes disponíveis. Seguindo a tendência que se tem vindo a verificar nos últimos dias, os valores das licitações continuam a ser pequenos, aumentando no máximo 1 ou 2% face ao dia anterior.
Em relação ao preço de reserva, é possível verificar aqui uma dinâmica de crescimento que leva a aumentos, no máximo, de 215%, como é o caso do lote J08. Recorde-se que a faixa dos 2,1 GHz foi a que mais valorizou durante o processo, com o preço a aumentar mais de 400% face ao valor de reserva. Os dois primeiros lotes da faixa dos 2,6 GHz também valorizaram mais de 200%.
Recentemente, a Anacom decidiu fazer alterações ao regulamento com vista para prevenir o prolongamento excessivo do leilão, prevendo a possibilidade de aumentar o número de rondas diárias e alterar o limite mínimo de aumento das propostas para os vários lotes.
Depois da NOS como a Vodafone se manifestaram publicamente, criticando a proposta da Anacom, a Altice Portugal, dona da MEO, deu a conhecer que está a equacionar "mecanismos jurídicos" devido à proposta de mudança de regras do leilão.
Numa entrevista ao Diário de Notícias e à Lusa, onde lamenta que Portugal esteja atrasado no processo, passando de “camisola amarela” para ser "o carro vassoura", Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal, indicou que a empresa vai responder ao pedido de comentários feito pela entidade reguladora.
Segundo Alexandre Fonseca, “é obviamente evidente que além de toda a questão de impreparação, há aqui também um tema destas alterações estarem feridas de ilegalidades”.
“Uma vez mais vamos também recorrer a todos os mecanismos que temos à nossa disposição, mesmo sabendo que ao fazê-lo, com as regras que a Anacom tem em cima da mesa há vários anos a esta parte, estamos também a aumentar as nossas taxas de regulação”, salientou.
O responsável lamentou também as declarações feitas pelo ministro das Infraestruturas, que disse estar "contente" com o decurso do leilão do 5G, que mostram uma "perspetiva mercantilista" da tecnologia e a "falta de visão estratégica".
Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização 18h50)
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