Até dia 28 de novembro são muitas as lojas que vão retirar vários euros aos preços dos seus produtos no seguimento de um fenómeno cada vez mais global chamado Black Friday. As promoções são muitas, boas, mas trazem alguns riscos.
Infetar um computador, cifrar todos os dados e depois pedir um resgate para que o utilizador possa aceder à sua máquina e informação é um tipo de ataque cada vez mais comum. A Check Point já o coloca em 3º lugar a nível global, e é a 5ª ameaça com mais prevalência em Portugal.
A "revolução tecnológica" não está apenas a causar a metamorfose dos negócios mas também das próprias equipas de colaboradores que dão vida às empresas. No Dell World foram alinhadas as tendências e desafios da nova realidade.
Todas as novas tecnologias, como a Internet das Coisas, são potenciais vítimas de ataques cibernéticos. Em conversa com o TeK, um investigador de cibersergurança da Kaspersky disse que o utilizador está no topo da lista de alvos dos hackers e que o ransomware cresce "de vento em popa".
O ransomware e o perigo das ligações a redes Wi-Fi públicas estiveram na ordem do dia no evento que a Kaspersky realizou hoje em Madrid. A empresa de cibersegurança lançou dois novos produtos para o segmento do consumo com novas funcionalidades que procuram aplacar estas ameaças crescentes.
O “Mês Europeu da Cibersegurança “ é uma iniciativa europeia anual que promove a segurança informática, em todas as suas vertentes. Em Portugal, o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) realizou uma conferência de discussão dos perigos digitais, imbuído do espírito deste programa da ENISA.
Os dados são da Intel Security e dão uma ideia da dimensão que o malware ganhou nos últimos tempos. A fabricante reconhece que as ciberameaças estão cada vez mais inteligentes e tem novas soluções de segurança com “resposta à medida”.
As tecnológicas aliaram-se ao Centro Europeu de Cibercrime da Europol e à polícia holandesa para criar um portal capaz de resolver ataques de ransomware sem ser necessário pagar o resgate.
A Cisco vê esta ameaça como a mais rentável para os cibercriminosos hoje em dia e a mais difícil de detetar e resolver em ambientes empresariais. O número de ataques do géneros está a crescer, com métodos cada vez mais sofisticados, diz a marca.
Mais do que enviar uma mensagem de aviso, o Nougat poderá mesmo bloquear o arranque do equipamento móvel em que está instalado se detetar qualquer anomalia ou sinal de “corrupção” de software.
Esta nova forma de malware "móvel" afeta agora 136 mil utilizadores de smartphones e tablets em todo o mundo, depois de no mesmo período do ano anterior ter bloqueado pouco mais de 35 mil equipamentos móveis.
Nos últimos meses surgiram vários alertas de empresas de segurança e das próprias autoridades para os ataques que deixam dados informáticos reféns de um resgate. Uma análise da Kaspersky revela que o problema continua a ganhar escala.
No ano passado 500 milhões de registos com informação pessoal foram roubados por hackers, o número está a crescer e o facto de muitos sites permanecerem com falhas de segurança por corrigir durante largos períodos não ajuda.
É claramente uma campanha direcionada para as empresas e é fácil de perceber porquê: o software malicioso encripta o disco rígido do computador para obrigar a vítima a pagar um resgate. Mas há uma solução ‘gratuita’ para este problema.
Os números são expressivos: 45% das pessoas que usam Internet foram alvo de algum formato de software malicioso. O relatório da Kaspersky revela ainda que quem foi obrigado a gastar dinheiro para resolver o problema teve de desembolsar em média 140 euros para recuperar o dispositivo.
O volume de malware dirigido aos utilizadores de dispositivos móveis triplicou em 2015 em comparação com o ano anterior. O ransomware e o roubo de dados financeiro foram as principais ameaças.
O Centro Hospitalar Hollywood Presbyterian, nos EUA, viu toda a sua rede informática ser sequestrada a 5 de fevereiro. Desde então os médicos estavam dependentes dos smartphones e faxes para gerir os ficheiros dos pacientes.
Pela primeira vez na história, as ameaças financeiras móveis entraram no Top 10 dos programas maliciosos concebidos para roubar dinheiro. Os dados marcam uma nova tendência, alerta a Kaspersky Lab.
Os termos spear phishing, Internet of Things e malvertising dizem-lhe alguma coisa? Estas são apenas três das dez tendências que vão marcar o próximo ano. E só parece haver uma certeza: os piratas informáticos estão cada vez mais engenhosos.
Um inquérito da Associação de Defesa do Consumidor mostra que 40% dos inquiridos sofreram nos últimos cinco anos algum problema de segurança, mas as ligações perigosas passam também pelas redes sociais e a violação de privacidade.
Abrir anexos em mensagens de proveniência desconhecida tem levado vários funcionários do Estado a colocarem os seus PCs nas mãos de hackers que só devolvem o acesso à informação em troca de um resgate.
A segurança da informação é um tema cada vez mais estratégico para a empresas, mas ainda há uma grande falta de maturidade na forma como se aborda a questão. Eutimio Fernández da Cisco aponta as principais vulnerabilidades e aquelas que a empresa acredita ser as soluções.
Chama-se LockerPIN o ransomware que se instala no smartphone dos utilizadores, definindo depois um código de bloqueio aleatório. Para reaver o dispositivo é necessário um restauro de fábrica ou um pagamento aos piratas informáticos.