Formar mais de 3 mil profissionais em TIC, garantir literacia digital a mais de 1 milhão de infoexcluídos e promover uma Escola digital são algumas das iniciativas do Plano que estão viradas para as pessoas. André de Aragão Azevedo explica o que está a ser feito e diz que não tem receio do “efeito”
Apresentado no início de março, quando ainda não se antecipava o impacto que a crise de saúde pública da COVID-19 traria ao nível da economia e sociedade, o Plano de Ação para a Transição Digital define medidas de intervenção nas áreas das pessoas, empresas e Administração Pública.
São 3 pilares, 6 catalisadores, 57 iniciativas, 12 medidas emblemáticas. André de Aragão Azevedo detalhou em entrevista ao SAPO TEK as principais áreas de investimento e fez o ponto de situação do que já está a avançar.
O programa gratuito de programação que tem um modelo pedagógico inovador já arrancou com os primeiros 150 candidatos que "mergulharam" na Piscine. A inauguração oficial da escola serviu também para apresentar dois novos mecenas.
As duas próximas sessões das Happy Techie Hours de outubro já estão marcadas para os dias 14 e 29, ambas dedicadas à Cloud. A iniciativa da Rumos vai continuar em novembro, com webclasses dedicadas aos dados, considerados como o novo “petróleo” da era digital.
A tecnológica acaba de anunciar o lançamento de seis programas, alguns dos quais são uma extensão de iniciativas já existentes, e que são desenvolvidas numa parceria entre a Google Portugal e o Governo. Dentro das metas está formar mais de 30 mil pessoas.
O modelo do fundador da Farfetch é Bill Gates, que criou a Microsoft, mas há vários anos que José Neves tinha o objetivo de "dar de volta" com iniciativas de filantropia. A sua fundação arranca hoje já com dois projetos para financiar a formação de portugueses.
A pandemia COVID-19 aumentou a necessidade de dotar os colaboradores de novas competências, mais para o momento do que para o futuro, à medida que as empresas mudam estratégias e se adaptam a formas diferentes de trabalho.
A LeAD tem início previsto para outubro, decorrendo “à distância”. É indicada para quem tem formação nas áreas de Engenharia, Matemática e outras que permitam aquisição rápida de conhecimentos de programação e também para quem quer reconverter a sua formação para a área das TI.
A Assembly apresenta-se como uma escola de formação “revolucionária” no ensino de áreas de inovação, como a robótica, a programação e a edição de vídeos para youtubers. Tem como público alvo jovens dos 10 ao 17 anos.
Entre julho e setembro a OutSystems vai realizar novas edições da Escola Low-Code. As aulas são gratuitas e decorrem em horário pós-laboral, e em e-learning.
A NAU está a disponibilizar online um curso de teletrabalho que apoia o desenvolvimento de competências nesta área, mas que abarca também a conciliação da vida familiar e profissional para quem está a trabalhar a partir de casa.
O programa de cinco meses quer agir como um intermediário entre as jovens e as profissionais da área, as quais as podem ajudar a encontrar a sua “voz” nomercado de trabalho. As candidaturas estão abertas até 15 de março.
Com dois anos no terreno, o programa INCoDe.2030 quer ser o catalisador da mudança na sociedade portuguesa. Em entrevista ao SAPO TEK, Nuno Rodrigues explica que a diferença se faz pelas competências e que já se sentem resultados positivos.
Em 2019 as receitas da GALILEU antigiram os 2,7 milhões de euros de faturação, num ano em que foram 17.000 as horas de formação dadas pela empresa a mais de 10.000 formandos.
A tecnologia vai levar à perda de 75 milhões de empregos nos próximos anos mas o Fórum Económico Mundial tem uma visão positiva das oportunidade e quer colmatar a falta de competências digitais através de uma iniciativa mundial de requalificação.
A escola de formação tecnológica anunciou a abertura de novos cursos para quem quer fazer uma mudança radical na sua carreira e também para quem é um entusiasta da mais recente edição do videojogo da Electronic Arts.
A escola de programação quer lutar contra a desigualdade entre homens e mulheres nos cursos da área das tecnologias e aliou-se à Portuguese Woman in Tech (PWIT), a Deloitte e a Polar Insight para lançar a iniciativa focada no incentivo à formação feminina.
A vertente educativa do evento produzido pela e2Tech contou com uma abordagem mais informal, direcionada para quem sonha em entrar no mundo da produção de videojogos ou até para os mais curiosos pela área. Logo no primeiro dia, a lotação do espaço dedicado às formações até esgotou.
A tecnológica portuguesa pretende formar mais de 100 profissionais até final do ano, respondendo a uma necessidade do mercado que tem mais de 600 vagas para empregos com certificação na tecnologia low code da Outsystems.