O fundador da plataforma de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried, pagou 40 milhões de dólares a funcionários chineses para recuperar o acesso a ativos congelados por Pequim, afirmam as autoridades chinesas num documento divulgado hoje.
Apesar de ter recuperado parte dos bens líquidos, ainda não se sabe a extensão das perdas dos clientes da FTX, que declarou falência em novembro. Mas já foram identificados 9 milhões de clientes, cujos nomes ainda estão a ser mantidos em anonimato.
Se o panorama foi um pouco mais optimista no caso do metaverso, com várias empresas a apostarem na tendência, o mesmo não poderá ser dito dizer do mundo da criptoeconomia. Com ano a terminar resta a pergunta: veremos uma “cripto-primavera” em 2023, ou vamos precisar de mais agasalhos?
Dois sócios do fundador da plataforma de criptomoeda FTX Sam Bankman-Fried declararam-se culpados de fraude bancária, entre outros crimes, disse na quarta-feira o procurador do distrito sul de Nova Iorque.
Ao SAPO TEK Pedro Aguiar e José Reis Santos, fundadores do capítulo português da comunidade dedicada a entusiastas da tecnologia de Blockchain e do mundo das criptomoedas, contam que medidas estão a ser tomadas para “identificar e organizar os lesados da FTX em Portugal”.
A corretora de criptomoedas entrou em falência no início de novembro e deixou milhares de investidores sem conseguirem recuperar fundos. O ex-CEO e cofundador da empresa foi agora detido e será provavelmente extraditado para os EUA.
Ao todo, a dívida acumulada pela FTX ronda os 8 mil milhões de dólares. Para lá da falência, a corretora de criptomoedas pode enfrentar ainda mais problemas, uma vez que as suas ligações à Alameda Research também estão a ser investigadas por autoridades nos Estados Unidos.