A NOS justifica o abrandamento dos seus lucros, face ao mesmo período do ano passado, com o crescimento acentuado das depreciações e amortizações, assim como pelo impacto da inflação.
A Samsung Electronics anunciou hoje que vai reduzir a produção de chips "a um nível significativo", esperando também uma queda de 95,8% nos lucros operacionais entre janeiro e março.
No último trimestre de 2022 - o primeiro do seu exercício de 2023, que começa em outubro - a Apple faturou 117,154 mil milhões de dólares, menos 5,5% homólogos, e lucrou 29,998 mil milhões de dólares, uma redução de 13% face aos registados há um ano.
As receitas de vendas da Sony aumentaram 10,7% nos mesmos meses para 8,5 biliões de ienes (59,8 mil milhões de euros), impulsionado pelas vendas nos negócios de videojogos, música e imagem. Sony aponta novo presidente Hiroki Totoki a partir de 1 de abril.
No último trimestre, a Samsung registou uma subida de 120%, a nível anual, do seu lucro líquido. As receitas de vendas aumentaram 8,1% para 226,1 mil milhões de euros. Mas os ganhos operacionais desceram 70%.
A Microsoft apresentou na terça-feira os resultados do trimestre outubro-dezembro, que revelaram uma baixa em 12% dos lucros, para 16,43 mil milhões de dólares, a refletir a incerteza económica que a levou a despedir 10 mil trabalhadores.
A multinacional japonesa de tecnologia e entretenimento Sony registou um lucro líquido de 482,2 mil milhões de ienes (cerca de 3,3 mil milhões de euros) no primeiro semestre, entre abril e setembro.
A Microsoft já fez as contas ao aumento da fatura da energia, por causa da escalada dos preços, sobretudo na Europa. O extra vai ter impacto nas margens, tal como outros fatores externos que já contribuíram para uma queda de 14% nos lucros e o pior crescimento das receitas, dos últimos cinco anos.
O resultado líquido consolidado no terceiro trimestre registou 43,1 milhões de euros, não considerando as mais-valias registadas neste período, referentes à alienação de torres, segundo a NOS.
A inflação global, a subida dos juros bancários e a recessão originada pela guerra na Ucrânia vão ter um grande peso nos lucros da Samsung, que deverá registar a primeira queda desde o primeiro trimestre de 2021, segundo as previsões dos analistas.
A Samsung é quem mais vende no mercado de telemóveis mas a Apple é quem mais fatura e quem consegue daí extrair mais lucro. A tendência não é nova mas repetiu-se num trimestre em que a margem de lucro das empresas no segmento cresceu, mas também caiu.
A divisão de equipamentos da Huawei continua a afundar-se, reforçado pela fraca procura, contrastando com o aumento do negócio das infraestruturas de tecnologias de comunicação e informação.
Além de esperara uma descida na venda de jogos produzidos pelos seus estúdios, a conclusão do negócio de compra da Bungie antes do esperado “atrapalhou” as contas da divisão PlayStation.
No trimestre terminado em junho, os lucros da Google caíram, mesmo com o negócio da publicidade a manter a trajetória de crescimento. A Microsoft abrandou o ritmo de crescimento mas “segurou o barco”, mesmo com a Xbox e o Windows a venderem menos.
A operadora de telecomunicações salienta o crescimento do negócio Fixo e Móvel, assim como a sua base de clientes e serviços de empresas. A aposta de penetração do 5G neste segundo trimestre foi também destacado como consolidação da sua estratégia.
A empresa soube aproveitar as oportunidades geradas pela pandemia, na ajuda da transformação digital das empresas, modelos de trabalho híbrido, equipamentos inteligentes e infraestrutura de centros de dados. A Lenovo apresentou um balanço do seu ano fiscal muito positivo.
A Meta, casa-mãe do Facebook, anunciou uma descida homóloga do lucro trimestral em 21%, para 7,465 mil milhões de dólares, apesar de um aumento da receita em 7%, devido a um aumento das despesas em 31%.
É com muitos algarismos que se fazem as contas de resultados da Google e da Microsoft e quase sempre com indicadores a subir, mas desta vez a Google não fez o pleno e os lucros caíram. Ambas as empresas admitem o impacto da guerra da Ucrânia nas operações.
Os bons resultados da Samsung devem-se aos seus chips de memórias, que se somam à venda de smartphones, registando um aumento de 50% nos lucros operacionais.
Os primeiros resultados financeiros apresentados pela empresa de Mark Zuckerberg desde que passou a chamar-se Meta ficaram aquém das expetativas, algo que se refletiu na bolsa em Nova Iorque. A queda registada em bolsa pode significar menos 200 mil milhões de dólares de capitalização.