O relógio está a contar e as candidaturas dos operadores interessados em participar no leilão do 5G têm de ser entregues até às 16 horas de hoje. Até agora não há nenhuma confirmação de formalização de interesse.
A Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas afirma que o regulador omite referências no seu próprio relatório estatístico que contradizem “o cenário que pretende passar para a opinião pública”.
A operadora afirma que não teve acesso ao pedido de esclarecimento, estando em causa as condições de cobertura dos novos entrantes e o roaming nacional que constam nas regras do leilão do 5G, "o que viola o princípio básico da transparência".
O governo britânico quer remover todos os equipamentos da Huawei até ao final de 2027 e apostar no desenvolvimento de uma “rede 5G resiliente e segura”. Já foi reunida uma task force cujo objetivo é encontrar uma forma de diminuir a dependência das principais fornecedoras, a Nokia e a Ericsson.
Termina amanhã, 27 de novembro, o prazo para entrega de candidaturas de qualificação para o leilão de espectro do 5G que tem causado guerra entre o regulador e os operadores, a que se juntam várias entidades do mercado.
A Federal Communications Commission defende que a ZTE não contestou a questão de a lei chinesa obrigar as empresas a apoiar as atividades dos serviços de inteligência do governo. Para já, a FCC ainda não apresentou uma decisão em relação ao pedido da Huawei.
A decisão da empresa liderada por Alexandre Fonseca surge dias depois de ter dado entrada com uma providência cautelar contra o regulador e duas participações à Comissão Europeia no âmbito do leilão do 5G.
Entra hoje em vigor a portaria que aplica um desconto de 80% nas taxas de frequências, no período inicial, uma forma de reduzir os custos totais dos operadores com o 5G.
A Altice Portugal deu entrada na sexta-feira com uma providência cautelar contra o regulador Anacom e duas participações à Comissão Europeia, no âmbito do leilão do 5G.
O organismo envolve empresas ligadas ao sector das telecomunicações e está envolvido no programa INTERFACE que visa acelerar e transferir a tecnologia das universidades para as empresas.
A Associação para o Desenvolvimento das Comunicações demonstra-se preocupada com a controvérsia em torno do leilão do 5G e pede novas medidas para evitar desinvestimento das operadoras.
A entidade reguladora tem quatro sessões marcadas para dezembro, com o objetivo de esclarecer como serão as redes implementadas e o papel das próprias autarquias.
Alexandre Fonseca não poupou nas palavras para criticar as opções tomadas pela Anacom no leilão do 5G e pede a demissão do presidente da entidade reguladora das telecomunicações.
A contestação dos operadores em relação ao regulamento do leilão para o 5G tem subido de tom mas a Anacom mantém-se firme da defesa das opções. João Cadete de Matos afirma que "é a concorrência que estimula a inovação" .
De acordo com Luís Goes Pinheiro, presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, os equipamentos estão a ser distribuídos aos profissionais de saúde à medida das necessidades.
O grupo espanhol de telecomunicações avançou que o projeto da rede de fibra ótica já começou em Lisboa e no Porto, vistos como dois mercados prioritários, “com fortes investimentos que vão aumentar a competitividade da Nowo”.
Depois das condições do leilão do 5G e das reclamações, os preços de telecomunicações em Portugal voltam a motivar uma reação forte da Altice Portugal contra o regulador do mercado.
A empresa salienta a falta de transparência e inconsistência dos números de reclamações divulgados, por serem valores absolutos, sem ter em conta o volume de clientes por operador.
A Anacom afirma que a MEO, NOS e Vodafone subiram 3,3% ao preço do serviço Triple Play, reduziram a velocidade de download de 100 Mbps para 30 Mbps, e ainda houve imposição do limite mensal de tráfego em duas das empresas.
Portugal arrisca-se a assumir a presidência europeia com o dossier do 5G em suspenso. Espera-se que a atribuição das licenças 5G em Portugal decorra durante o primeiro trimestre de 2021, mas ambiente negativo entre operadores de telecomunicações e regulador