A MEO, NOS e Vodafone ainda não começaram a cobrar pelo 5G, que está há um ano em "experimentação grátis" para os clientes. Das seis operadoras licenciadas há 3 que ainda não avançaram no terreno, mas 2023 promete ser um ano de reforço também da rede de fibra e cabos submarinos.
O Governo espanhol vai encaixar mais 36 milhões de euros com a concessão de licenças 5G, um valor bem inferior ao previsto e que fecha as contas de investimento em licenças por parte dos maiores operadores locais em mais de 1,5 mil milhões de euros.
As promoções referentes ao Black Friday fizeram os preços descer 0,5% face ao mês anterior, mas na comparação do período homólogo do ano de 2021, o regulador registou um aumento.
O negócio de compra da Nowo pela Vodafone Portugal ainda está a ser avaliado pela Autoridade da Concorrência e a Anacom está a preparar o parecer que deve ser entregue até final do ano. Cadete de Matos admite que um dos pontos é a garantia de que o espectro do 5G é usado para a finalidade definida n
No terceiro trimestre de 2022, o número de subscritores de pacotes de serviços foi de 4,5 milhões, sendo as ofertas 4/5P as mais utilizadas. Segundo dados da Anacom, a MEO registou 41,1% da quota do mercado neste período.
Os serviços de TV paga continuam a ganhar assinantes, muito às custas da adesão e migração para ofertas suportadas em fibra, mostram os dados mais recentes da Anacom.
Em relação ao mês de setembro, os preços desceram 0,6%, justificado, segundo o regulador, pelas alterações das ofertas de banda larga móvel disponíveis em dois operadores.
Depois de sucessivos adiamentos dos tarifários onde a utilização do 5G é cobrada, a Vodafone Portugal, NOS e MEO já confirmaram que o novo prazo para a experimentação gratuita é de 15 de janeiro de 2023.
A NOS "não se revê" na decisão da Anacom, que lhe aplicou uma coima de 5,2 milhões de euros e que "remonta a 2016 e reagirá nos tribunais em conformidade", disse hoje fonte oficial à Lusa.
A Vodafone Portugal "está convicta da legalidade da sua atuação", na sequência da coima de três milhões de euros aplicada pela Anacom e irá contestar a decisão "nas instâncias judiciais competentes", disse hoje à Lusa fonte oficial.
A MEO discorda "totalmente das imputações" que são apontadas pela Anacom na aplicação de uma coima de 6,677 milhões de euros e vai "impugnar judicialmente" a decisão, disse hoje à Lusa fonte oficial da Altice Portugal.
A MEO, NOS, Vodafone e Nowo foram multadas pela Anacom pela falta de informação prestada aos seus assinantes sobre a possibilidade dos seus contratos poderem ser rescendidos sem encargos, no caso de não concordarem com o aumento dos preços propostos.
O CEO da Vodafone Portugal diz que já alertou o Governo para as metas de cobertura das licenças de 5G e afirma "espero bom senso nestas matérias", lembrando que as condições hoje são diferentes das que existiam quando arrancou o leilão.
O regulador salienta os aumentos do valor a pagar pelos produtos das três principais operadoras em abril, influenciando o crescimento dos preços das telecomunicações ao longo do ano.
O negócio foi anunciado no final de Setembro mas ainda decorre a fase de autorizações. A notificação vai ser feita à Autoridade da Concorrência na primeira quinzena de novembro, adiantou hoje Mário Vaz CEO da empresa.
A Nowo é o quarto maior operador convergente em Portugal e a Vodafone acaba de anunciar a aquisição da empresa, através de um acordo com a Llorca JVCO Limited. O negócio tem ainda que ser aprovado pelos reguladores.
Apesar de manter os preços sem alterações face aos últimos meses, Portugal continua na lista dos países com a maior variação de preços na Europa, referentes aos últimos 12 meses.
De acordo com previsões de analistas do CaixaBank/BPI, a NOS poderá vender 49,99% da estrutura de rede de fibra ótica, o que permitiria à empresa faturar 900 milhões de euros, “eliminar [quase] por completo a sua dívida e elevar o preço das ações para 4,4 euros".
(atualizada) As operadoras de telecomunicações têm vindo a prolongar a utilização gratuita da nova rede 5G para os seus clientes. Depois de vários adiamentos tinha sido definido um novo prazo para começar a cobrar a utilização a partir de hoje, mas há um novo prolongamento até 15 de outubro.
Metade das receitas de retalho dos operadores de telecomunicações vêm dos serviços em pacotes que chegam a 90 em cada 100 famílias. Neste universo, as ofertas 4 e 5P foram as únicas que cresceram.
Noutros tempos, o ADSL foi uma tecnologia de topo para a ligação à Internet, hoje não chega a pesar 5%, ultrapassado por serviços ultrarrápidos onde a fibra é a opção que mais se destaca e a única que cresceu nos primeiros seis meses do ano.
A tendência global é de descida, mas o número de queixas apresentadas à Anacom continua a ter em destaque a demora na resolução de falhas de serviços. A Vodafone fechou o trimestre em contraciclo com a concorrência, com mais reclamações que há um ano.