As restrições sobre a utilização do espectro na faixa dos 3,6 GHz foram levantadas e as operadoras Nowo e DIGI têm um ano para iniciar a sua oferta de serviços de telecomunicações nas mesmas.
O Portal da Queixa diz que recebeu mais de 10 mil reclamações em 2023 referentes às operadoras de telecomunicações, com a Nowo e Vodafone a liderarem o volume de queixas.
As propostas avançadas pela Vodafone para mitigar o receio dos entraves à competição no mercado das telecomunicações não convenceram a Autoridade da Concorrência.
Mais um ano e o 5G continua a não ser rentabilizado pelas operadoras que comprometeram mais de 566 milhões de euros nas licenças, a que se somam investimentos nas infraestruturas. Mas há sinais positivos para a melhoria da conetividade em Portugal com o concurso para fibra nas zonas brancas.
Um acordo com a Vodafone poderá dar à Digi, que se prepara para entrar no mercado português, acesso à rede da operadora e faixas de frequência para a sua própria rede e o mesmo vai acontecer em Espanha. Lá para desbloquear a fusão MásMóvil / Orange, cá a compra da Nowo pela Vodafone.
O acordo ainda tem de ser validado pelo regulador, mas foi já confirmado por ambas as partes, Digi Telecom e Vodafone, que vai ceder rede e espectro à nova concorrente. A Digi deve lançar os primeiros serviços em Portugal já em 2024.
Novos dados da Anacom apontam para uma subida de 2,8% na taxa de penetração de clientes residenciais de banda larga fixa durante o terceiro trimestre de 2023.
Os dados da ANACOM permitem também ver que, no terceiro trimestre do ano, 15,1% dos utilizadores de serviços móveis e 19,8% das pessoas que utilizavam Internet móvel recorriam a redes 5G.
Dados divulgados pela Anacom, relativos ao terceiro trimestre deste ano, mostram que a despesa com serviços de telecomunicações em pacote teve o maior aumento desde 2016, uma evolução que se relaciona com a adesão a pacotes com mais serviços, entre quatro e cinco.
Apesar da subida residual face ao mês anterior, os dados da Anacom revelam um aumento de 4,6% no preço das telecomunicações de outubro face ao período homólogo de 2022.
O Tribunal da Concorrência confirmou a decisão da Anacom em aplicar multas à MEO, NOS e Vodafone por alterações de preços sem a comunicação adequada, mas baixou as coimas, anunciou hoje o regulador.
O Tribunal da Concorrência reduziu a coima aplicada pela ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) de 664 mil euros para 94 mil euros, absolvendo a operadora de três das infrações por alteração de preços sem comunicação.
A MEO, NOS e a Vodafone já confirmaram que vão manter tarifários sem custo adicional e o período de experimentação até final de janeiro do próximo ano. Quase dois anos depois da emissão das licenças para o 5G, e com uma cobertura já alargada do território, as operadoras continuam a não cobrar a util
A ANACOM indica que, durante o primeiro semestre do ano, ofertas de TVS suportadas em fibra ótica atingiram a marca dos 2,8 milhões de assinantes, numa subida de 8,7%. Porém, o valor representa o maior abrandamento no crescimento anual deste indicador desde o surgimento desta tecnologia.
O acesso em banda larga fixa está a crescer e 92 em cada 100 famílias tem uma ligação de fibra ou cabo. A larga maioria conta com ligações a mais de 100 Mbps e o tráfego médio também cresce.
Os dados mais recentes da ANACOM mostram que a utilização de internet móvel continua a crescer, nomeadamente tirando partido do 5G. Nas comunicações de voz, a duração das conversas é cada vez menor.
O número de utilizadores e acessos a partir da rede fixa mantém a trajetória de crescimento, que não se reflete em minutos de conversação onde a tendência é precisamente a contrária: usar cada vez menos o telefone fixo.
Segundo dados da ANACOM, apesar dos preços das telecomunicações se manterem em julho face ao mês anterior, em termos anuais, os portugueses pagam mais 3,9% do valor.
A Anacom revelou dados sobre os serviços de comunicações, destacando o crescimento e a preferência dos portugueses nos pacotes 4P/5P no primeiro semestre de 2023.
Em junho o preço das comunicações em Portugal recuou ligeiramente, mas estendendo a análise ao último ano a tendência continua a ser de subida. A Nowo tem os melhores preços do mercado em oito de 13 categorias.
Na análise preliminar que a Anacom fez sobre o cumprimento das regras que determinavam o fim das ofertas que violam a neutralidade de rede, como as Zero-rating, foram respeitadas pelas principais operadoras do mercado. Mas as novas ofertas apresentam maior volume de dados, a um preço superior.
Não é devido ao IVA zero mas em maio a Anacom indica que os preços das telecomunicações não registaram subidas face ao mês de abril. Já na comparação anual há a registar um aumento de 4,2%, ainda assim a média fica abaixo do Índice de Preços ao Consumidor.
Segundo a ANACOM, o crescimento deve-se às ofertas suportadas em fibra ótica. Nos três primeiros meses do ano, este tipo de oferta registou mais 244 mil assinantes, numa subida de 9,6%, atingindo a marca dos 2,8 milhões.
Novos dados da ANACOM indicam que, no primeiro trimestre do ano, o número de acessos de banda larga fixa aumentou em 152 mil, numa subida equivalente a 3,5%, para 4,5 milhões.