Recorda-se do longo namoro entre a sonda Rosetta e o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko? O “romance” está de volta, agora numa espécie de jogo das diferenças, e a ESA anda à procura de voluntários que o possam jogar.
O projeto leva o elucidativo nome de Hubble Asteroid Hunter - o que em tradução livre dará qualquer coisa como Caçador de Asteroides do Hubble - e entretanto já “apanhou” 1.701 seres rochosos viajantes, que tinham escapado às “malhas” do poderoso telescópio espacial.
A atividade da chuva de meteoros das Aquáridas decorre até ao dia 28 de maio, atingindo o seu pico no dia 6, mas há mais fenómenos para observar ao longo deste mês, incluindo um eclipse lunar total.
As micronovas ocorrem na superfície de certas estrelas e podem queimar cerca de 3,5 mil milhões de Grandes Pirâmides de Gizé de material estelar em apenas algumas horas.
Portugal é membro de dois observatórios intergovernamentais para a astronomia no rádio, e cofundador de um deles. Ciro Pappalardo aborda neste artigo de opinião as conquistas da investigação e os projetos da astronomia do invisível.
Do alto dos seus mais de 30 anos de existência, e quando está prestes a reformar-se, o telescópio Hubble volta a ser protagonista de mais um recorde, ao localizar a estrela mais distante de todos os tempos alguma vez vista.
Há vulcões ativos em Vénus? Como desapareceu o vasto oceano de Marte? E quais as possibilidades de existir vida fora da Terra? Estas são algumas das perguntas a que uma equipa de investigadores do IA quer responder, com a ajuda de um simulador desenvolvido pela NASA.
Os resultados das investigadoras permitem aprender mais sobre a origem da vida na Terra e, consequentemente, ter uma ideia melhor do potencial para a existência de vida noutros sistemas planetários.
Lançada em 2004 pela ESA, a sonda Rosetta foi criada para estudar o cometa 67P, também conhecido como Churyumov-Gerasimenko, que só alcançou uma década depois de ter deixado a Terra.
Durante semanas, ESA e NASA acreditaram na forte probabilidade de um asteroide vir a chocar com a Terra já no próximo ano, sem hipótese de defesa. A ameaça foi, entretanto, descartada, mas as agências espaciais não ganharam para o susto, “confessam” agora.
A ESA divulgou uma imagem fascinante que mostra, pela primeira vez, uma colisão cósmica e consequente fusão de três galáxias. O momento arrebatador foi registado pelo telescópio Hubble.
Há cinco anos o universo passava a ter menos um segredo: uma equipa de cientistas - entre os quais uma portuguesa - anunciava a descoberta de TRAPPIST-1, um sistema de sete planetas rochosos semelhantes à Terra. Surgia assim mais uma “esperança” de existir vida noutros mundos.
Uma equipa de investigadores liderada pelo IAstro traçou o mais completo perfil dos ventos de Vénus paralelos ao equador no lado noturno, ficando mais perto de explicar a interligação entre duas “características infernais” do planeta.
Em questão está Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, situada a pouco mais de quatro anos-luz de distância, que pode ter um terceiro planeta em seu redor e um dos mais leves alguma vez identificados.
A União Astronómica Internacional criou um centro dedicado à proteção do céu noturno das interferências das constelações de satélites como a Starlink e OneWeb.
Com um diâmetro de 1,2 km, o asteroide 2020 XL5 é o maior dos dois asteroides da Terra já identificados. Chegou há 600 anos e vai acompanhar o nosso planeta em redor do Sol nos próximos quatro milénios.
O exoplaneta, que toma o nome TOI-2180 b, estava “escondido” entre dados recolhidos pelo Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS). No futuro, a NASA espera poder usar o telescópio espacial James Webb para estudar a descoberta ao detalhe.
O desafio “bem-humorado” é lançado pela NASA, que criou um microsite que permite seguir o telescópio James Webb. Há, no entanto, quem tenha começado antes e já tenha imagens “próprias” do observatório espacial para partilhar.
Até agora conheciam-se poucos objetos deste tipo, mas usando dados de vários telescópios do ESO e de outros observatórios, uma equipa de astrónomos acaba de descobrir pelo menos 70 novos planetas errantes na Via Láctea.
São classificadas como as imagens mais nítidas, até à data, da região em redor de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea, e foram analisadas por duas equipas que integram investigadores portugueses.
O planeta foi chamado b Centauri (AB)b e é o primeiro descoberto em órbita de estrelas massivas com mais do que três massas solares, um ambiente hostil dominado por radicação extrema, e por isso surpreendeu os cientistas. A chave da sua sobrevivência pode ser a distância em relação às estrelas, 100
Os dois objetos apresentam também uma separação muito mais pequena do que qualquer outro par destes objetos descoberto até agora, o que aponta para a sua eventual fusão num único buraco negro gigante.