Em astronomia, o periélio é explicado como o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol, que também coincide com a maior velocidade de translação. O da Terra acontece esta quarta-feira, dia 3 de janeiro.
Em 2023 as profundezas cósmicas ganharam protagonistas como Psyche e Euclid, que prometem ajudar “colegas” já experientes como o Hubble, o Perseverance ou mesmo o Webb a desvendarem os mistérios do Universo. O grande foco foi a Lua, sempre a pensar em Marte.
As visões do telescópio Hubble e do observatório de raios-X Chandra mostram o espaço com as decorações próprias da época: uma árvore de Natal e uma espécie de globo de neve cintilante.
Registada pelo VLT Survey Telescope, instalado no Observatório do Paranal do ESO, a nova imagem da Nebulosa da Galinha Corredora tem 1,5 mil milhões de pixéis, cobrindo uma área no céu correspondente a cerca de 25 luas cheias.
Nas compras de Natal de última hora pode sempre recorrer ao extenso universo das apps e optar por oferecer jogos e utilitários, para iOS ou Android, individualmente ou partilhadas. Também pode optar pelos vouchers.
O maior espelho de telescópio do mundo vai começar a ganhar forma e com “qualidade portuguesa”. O M1 será formado por 798 segmentos individuais dispostos num enorme padrão hexagonal, com um diâmetro de mais de 39 metros.
O top das estrelas mais pequenas do universo tem uma nova líder. A descoberta foi feita com a ajuda do telescópio James Webb e contou com a astrónoma portuguesa Catarina Alves de Oliveira na equipa de investigação.
Poderia ser uma espécie de truque de magia, mas já se sabe o que vai levar ao momento raro, há muito esperado, que acontece na próxima madrugada entre a resplandecente estrela Betelgeuse e o asteroide (319) Leona.
Desta vez, o telescópio James Webb captou uma imagem incrível do que sobrou de uma estrela que explodiu há cerca de 340 anos, com detalhes nunca antes vistos. Trata-se da já conhecida Cas A, que tem os seus “restos” a 11.000 anos-luz de distância, na constelação de Cassiopeia.
Ainda não leva dois meses dos seis anos de viagem prevista, mas continua a cumprir o seu desígnio com distinção. Desta vez, a sonda da missão Psyche que vai estudar o asteroide metálico com o mesmo nome ligou as duas câmaras e registou as suas primeiras imagens.
As imagens mais recentes do telescópio espacial Hubble mostram uma espécie de aglomerado galáctico “2 em 1” e um aglomerado globular sobrevivente dos primórdios cósmicos.
Tiradas pelo instrumento THEMIS da sonda Mars Odyssey, as imagens oferecem uma visão inédita de Marte, semelhante à perspetiva que os astronautas da ISS teriam se estivessem em órbita sobre o Planeta Vermelho, em vez da Terra.
Mesmo num ambiente extremo, perto de estrelas muito quentes, existem moléculas importantes para a formação de planetas rochosos, como água, monóxido de carbono e dióxido de carbono.
Partículas libertadas por erupções solares de alguma intensidade, registadas nos últimos dias, podem estar “a caminho” da Terra entre hoje e amanhã, trazendo consequências.
Astrofísicos descobriram um sistema planetário "próximo" da Terra formado por seis planetas que orbitam a sua estrela em sincronia, como se dançassem uma valsa.
Os discos rotativos são vitais para a formação de estrelas e planetas na Via Láctea e, pela primeira vez, há agora provas diretas de que acontece o mesmo fenómeno noutra galáxia.
A câmara de infravermelho próximo do telescópio James Webb desta vez apontou para um objeto Herbig Haro, regiões luminosas em redor das chamadas protoestrelas, ou seja, estrelas recém-nascidas.
Encontrar glaciares em Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, parece uma ideia improvável, certo? Mas há novas evidências científicas que apontam nessa direção, além de outros dados surpreendentes.
São pelo menos seis as manchas solares que criam um “arquipélago” 15 vezes maior do que a Terra. Já começaram a projetar energia e podem vir a atingir o planeta azul com as suas tempestades.
A imagem mais recente do telescópio espacial James Webb mostra uma parte do denso centro da Via Láctea com detalhes sem precedentes - como já é hábito. Neste caso, o extra é existirem características nunca antes vistas que ainda não têm explicação conhecida.
Além de dois eclipses, a compilação de outubro de imagens do website Astronomy Picture of the Day tem espaço para constelações, galáxias variadas, assim como registos fascinantes de nebulosas e até de um pôr do sol com brilho verde.
A claridade do brilho noturno visto pela primeira vez em Marte pode ser suficiente para iluminar o caminho a humanos e rovers que explorarem o planeta no futuro, tornando-o tão claro como as nuvens que recebem a luz da Lua na Terra.
De acordo com a ESA, estas primeiras imagens astronómicas a cores são uma amostra de todo o potencial da missão Euclid. Os primeiros dados científicos estão previstos para dezembro de 2024.