A Comissão Europeia disse hoje “condenar veementemente” os recentes e “inaceitáveis” ciberataques a várias entidades em Portugal, revelando estar em contacto com as autoridades portuguesas “para compreender melhor” a magnitude e impacto destes incidentes.
O gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI) esclareceu hoje que os cibertaques que se verificam nos últimos anos em Portugal "coincide com a generalidade dos países congéneres" do mesmo enquadramento geográfico, económico e geopolítico.
A Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA) disse hoje à agência Lusa estar a “acompanhar de perto” os recentes ciberataques em Portugal e presta apoio à equipa portuguesa de resposta de emergência membro da rede europeia.
O Banco de Portugal assegurou hoje que "intensificou e direcionou o foco dos controlos internos" de cibersegurança face aos recentes ciberataques que se têm registado em Portugal.
O impacto verificado nos serviços da Vodafone "encontra-se em fase final de resolução", com "um volume já bastante residual de clientes afetados", disse hoje à Lusa fonte oficial da operadora de telecomunicações.
(atualizada 12h13) Esta quinta feira os laboratórios Germano de Sousa foram alvo de um ataque informático através de malware. Tudo indica que os dados dos doentes não terão sido atingidos mas a ligação com postos de colheita de análises foi afetada. Os prejuízos funcionais e financeiros estão por ap
Na sequência do ataque informático de que foi alvo esta segunda feira, a empresa acaba de comunicar que continua a estabilizar a rede e que a prioridade foram os serviços de voz fixa. A gestão da comunicação em crise já foi elogiada por vários especialistas.
Menos de 24 horas depois de ter sido alvo de um ataque considerado devastador pela dimensão e efeito nos mais de 4 milhões de clientes, a Vodafone Portugal veio a público dar conta de que tinha sido alvo de um ciberataque, respondendo de forma clara sobre o que estava a acontecer. A forma como está
O ataque a que a Vodafone Portugal foi sujeita fica para a história pela dimensão e capacidade devastadora, que colocou offline uma infraestrutura crítica que suporta as comunicações de 4 milhões de clientes. O que pode estar por trás do ataque e porque deve por toda a gente em estado de alerta?
Em conferência de imprensa, Carlos Cabreiro, responsável de cibersegurança na PJ, confirma que a judiciária está a trabalhar com a Vodafone para apurar os factos relacionados com o ataque e que envolveu os Serviços de Segurança Interna.
A Vodafone iniciou o restabelecimento dos serviços base de dados móveis sobre a sua rede 4G, "na sequência de uma intensa e exigente operação de reposição", de acordo com a última atualização da operadora de telecomunicações.
O CNCS está a trabalhar com a Vodafone na análise e mitigação do ataque informático, que classifica como ataque de negação de serviço (DoS), e diz que já há muita informação disponível. Lino Santos elogia a atuação transparente da Vodafone.
A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o ataque informático de que foi alvo a operadora de telecomunicações Vodafone, designadamente a avaliar os vários componentes e o que está subsequente a esse ataque, disse à Lusa fonte policial.
O INEM indicou hoje que “ativou no imediato o seu plano de contingência” para fazer face aos constrangimentos verificados com a rede Vodafone, garantido que esteve sempre a funcionar o sistema de emergência médica.
A Vodafone Portugal já está a trabalhar para recuperar os serviços, em parceria com a PJ e o Centro de Cibersegurança, mas para além da rede telefónica e dos serviços de TV várias empresas e serviços essenciais foram afetadas, entre as quais a SIBS e o INEM.
Os sites do Correio da Manhã, revista Sábado, Jornal de Negócios e CMTV estiveram offline esta manhã e a PJ confirmou estar a investigar uma "situação que tem a ver com eventual ataque informático". O acesso já foi reposto e a Cofina garante que os dados dos assinantes e dos jornalistas, nomeadament
Ataque à plataforma de compra e venda, Liquid, deu-se pouco depois daquele que é considerado o maior assalto da era digital no universo das criptomoedas.
O ataque não foi dirigido ao gigante do petróleo da Arábia Saudita mas acabou por dar acesso a dados da empresa, que já confirmou a situação. A Aramco será agora o alvo de uma operação de extorsão.
Em 2018 os dados, incluindo informação de pagamentos, de mais de 400 mil pessoas foram parar às mãos de terceiros devido a uma falha de segurança que a British Airways não conseguiu evitar. Depois da multa, a empresa é agora obrigada a fazer acordos com os visados.
Muitos utilizadores da solução de armazenamento My Book Live da Western Digital queixam-se que os seus dados guardados no disco desaparecem. A empresa admite que algumas contas foram afetadas por malware e pede para desligar a internet.
A Fujifilm viu-se obrigada a encerrar parte da sua rede interna como forma de mitigar as consequências de um recente ataque informático. A empresa não descarta a possibilidade de ransomware e está já a investigar o sucedido.
A JBS assegura 25% da carne processada comercializada nos Estados Unidos, um dos países onde se viu obrigada a parar a produção em várias fábricas depois de um ataque informático, do qual ainda não recuperou.
O ransomware é uma das principais ameaças a empresas e entidades públicas. Num ano em que os exemplos se sucedem, o FBI divulgou dados que revelam um pouco mais da ponta do icebergue.