Com o apagão que deixou Portugal e Espanha sem eletricidade, a resiliência das operadoras foi de cerca de 5 horas a manter a rede de telecomunicações ativa, segundo a análise da Cloudflare.
Esta parede de ondas está em Lisboa, na sede europeia da Cloudflare. É uma homenagem à ligação do país ao mar, mas não é só isso. Também é uma fonte de dados indispensáveis para a segurança da internet.
A Cloudflare já tinha demonstrado como o Natal, Ano Novo e outras celebrações culturais à volta do mundo têm impacto no tráfego online e, agora, um novo relatório mostra as tendências registadas em 2024.
As questões políticas continuam a dar mote para algumas das falhas mais monumentais de internet em todo o mundo. Governos, rebeldes e opositores de regimes usam as redes que ligam o mundo para retaliar, mas simples operações de manutenção também podem deixar milhões “às escuras”.
No mais recente relatório da Cloudflare, foram divulgados dados sobre os ataques de DDoS relativos a 2024. A empresa travou, em média, 4.870 ataques por hora, sendo a Indonésia o principal país de origem.
Uma análise com dados globais mostra como os utilizadores de internet em cada país vivem o Natal e o fim-de-ano e quem olha mais e menos para o ecrã neste período. Em Portugal, confirma-se o que já sabíamos: à mesa estamos de corpo e alma.
O top 10 dos serviços que geraram mais tráfego de internet em 2024 mostra que a liderança da Google continua inabalável, mas também reflete diferenças importantes em países como Portugal e em áreas específicas como a IA generativa ou no comércio eletrónico.
Segundo os dados da Cloudflare, durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos não foram observadas disrupções às campanhas ou os websites dos governos locais com origem em ciberataques. Ainda assim houve 6 mil milhões de tentativas de ataque por DDoS.
O volume de perturbações identificadas pelo Cloudflare Radar aos serviços de internet a nível global foi elevado durante o terceiro trimestre de 2024, com as já habituais intervenções "cirúrgicas" de governos mas também fenómenos naturais e ataques a contribuírem para falhas de acesso à rede que dur
A Cloudflare inaugurou uma nova sede na capital portuguesa e admite que Lisboa, mesmo antes disso, já atraía vários quadros de outras operações da companhia. Nos próximos anos a tecnológica vai acelerar a fundo nas contratações em Portugal.
No mais recente relatório da Cloudflare Radar são apontadas algumas das razões para as quebras de internet no mês de julho, em vários países do Médio Oriente e sul da Ásia, como o Bangladesh, Síria e Paquistão.
Nas últimas semanas os europeus pararam para ver as respetivas seleções nacionais jogarem a fase final do Euro 2024, mas uns pararam mais do que outros. É pelo menos isso que sugere uma análise da Cloudflare, que analisou à lupa o tráfego durante os jogos das duas seleções que vão disputar a final.
O lançamento do novo recurso da Cloudflare pretende bloquear a entrada de bots de IA usados no treino de modelos e na execução de inferências nas plataformas dos criadores alojados nos serviços da empresa.
Portugal não está entre os países onde a internet mais abrandou de ritmo quando a equipa nacional entrou em campo no Euro 2024. Ainda assim ficou a meio da tabela, mesmo com o primeiro jogo a decorrer à hora de jantar.
A Cloudflare Radar observa a internet e identifica perturbações. Nos três primeiros meses de 2024, danos em cabos terrestres e submarinos, ações militares, ciberataques e até governos provocaram incidentes um pouco por todo o mundo.
A Cloudflare dá conta de falhas que impactam os cabos WACS (West Africa Cable System), MainOne, SAT3 and ACE (Africa Coast to Europe) e que afetaram um total de 11 países, da Costa de Marfim à África do Sul.
A tradição dos descontos nas lojas online já se generalizou, com os utilizadores a aproveitarem a Cyber Monday e a Black Friday para conseguir os melhores preços. Dados da Cloudflare mostram qual o dia que gera mais tráfego na internet em Portugal.
A Cloudflare fez uma análise ao impacto do feriado nacional do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos no tráfego de internet. E em contraste, avaliou a atividade dos hackers no mesmo período.
No norte da Faixa de Gaza, o acesso à internet está em nível residual. Nem mesmo as ajudas humanitárias com a fronteira com o Egito trouxeram mudanças ao padrão de utilização desde o ataque do Hamas a Israel.
A Maxar Technologies divulgou imagens de satélite do território de Gaza depois dos recentes bombardeamentos de Israel em resposta aos atentados no país pelo Hamas. O conflito está também a ter impacto no tráfego de internet, tanto em Israel como na Palestina, mostram dados da Cloudflare.
Como recorda a Cloudflare, Portugal inclui-se na lista de países que foram afetados por disrupções, com o apagão elétrico no início de junho que levou a falhas no acesso à Internet, tanto por consumidores como por empresas.
A Cloudflare está a melhorar o seu Radar para ter mais dados sobre os domínios web com mais popularidade, uma informação que se soma ao top 100 dos sites mais visitados globalmente e por país.
Além de incidentes causados por hacktivistas, os especialistas da Cloudflare dão conta de um aumento nos ataques DDoS que recorrem a uma nova geração de botnets, além de tendências como ataques com pedidos de resgate às vítimas.
