A Europol está a acompanhar as crescentes ciberameaças em torno da COVID-19. A atuação dos criminosos pode pôr em risco a vida do público, indo desde a contrafação de material hospitalar a ataques informáticos contra instituições de saúde.
Bruxelas quer garantir a segurança digital dos cidadãos em relação às ciberameaças que se aproveitam do pânico em torno do COVID-19 e está a reunir esforços com várias organizações europeias.
A iniciativa da National Crime Agency do Reino Unido (NCA) segue a apresentação de uma proposta de lei do Governo de Boris Johnson que poderá fazer com que a Ofcom passe a escrutinar a atuação de redes sociais e plataformas digitais.
Os criminosos cibernéticos estão sempre à procura de novas formas de abordagem às vítimas, diminuindo as suspeitas e formas de deteção. A Europol apresentou novas técnicas que deverá estar atento.
A PJ revelou hoje as principais práticas de crimes cibernéticos, adiantando informações relativas à investigação europeia na área de eCommerce e compra de bilhetes de avião. Em Portugal foram feitas seis detenções com prisão preventiva e milhares de euros em dinheiro e equipamentos.
Entre os jovens processados pelo Ministério Público da Dinamarca encontram-se também menores que terão, alegadamente, partilhado pelo Messenger conteúdos sexuais de um casal de 15 anos.
A resposta esteve mais uma vez na cooperação. Nas operações que desmantelaram Alpha Bay e Hansa, estiveram envolvidas várias autoridades nacionais e internacionais. Os servidores de ambos os sites foram apreendidos.
A abordagem a jovens com pedido de contactos online que resultam em formas de chantagem para exigir dinheiro, ou favores sexuais, está a aumentar e há relatos de "sextortion" em crianças a partir de 7 anos de idade, como mostra um novo relatório da Europol.
A operação Pacifier, relacionada com o fecho da PLaypen, levou à detenção de perto de 900 abusadores sexuais de crianças em todo o mundo, 368 em países da Europa.