A empresa de cibersegurança ESET identificou um novo malware que apaga dados e que terá comprometido centenas de computadores em redes de organizações na Ucrânia.
Entre as sanções previstas pela Comissão Europeia contra a Rússia está a limitação do acesso a mercados e a tecnologia, dois elementos chave na modernização. Os efeitos de choque dos ataques desta madrugada já se sentem nas tecnológicas ucranianas, de startups a centros de desenvolvimento de softwar
Depois de suspender temporariamente perfis que partilhavam imagens da invasão russa da Ucrânia, o Twitter diz ter cometido erros em alguns casos. Investigadores suspeitam de uma campanha massiva de denúncias perpetrada pela Rússia.
A Rússia tem sido apontada como promotora de vários ciberataques contra a Ucrânia nos últimos anos e espera-se que a intensidade destas ameaças aumente. Uma equipa de peritos da UE, liderada pela Lituânia, foi montada para prevenir ou minimizar os efeitos de novas ações.
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusaram a Rússia de ser responsável pelos ciberataques desta semana contra o Ministério da Defesa da Ucrânia e grandes instituições bancárias deste país.
Várias agências de segurança norte-americanas acusaram piratas informáticos apioados pela Rússia de roubarem informações “sensíveis” sobre programas do Departamento de Defesa e serviços de inteligência dos Estados Unidos, através de ataques “regulares” a empresas parceiras.
Os ataques informáticos estão na ordem do dia e a Rússia continua a ser apontada como destino de milhões de euros em criptomoedas, obtidos através de pedidos de resgate.
Ainda a 24 de janeiro, o hacker terá anunciado no fórum russo Exploit.in que estava vender o acesso ilegal ao sistema informático de uma empresa de telecomunicações portuguesa com receitas entre um a quatro mil milhões de dólares, colocando como ponto de partida 2.500 dólares.
São várias as empresas que se estão a preparar-se para as repercussões de ciberataques russos contra a Ucrânia. De acordo com especialistas de cibersegurança, um dos piores cenários possíveis poderá envolver um ataque semelhante ao do NotPetya de 2017.
O regulador russo de telecomunicações, Roskomnadzor (RKN), bloqueou hoje a página da Internet da organização de direitos humanos OVD-Info devido a uma decisão de um tribunal da região de Moscovo decretada no dia 20.
A Rússia condenou hoje a Google a uma multa recorde de 87 milhões de euros, por não remover conteúdo "proibido", um sinal da crescente pressão de Moscovo contra as grandes empresas digitais.
Em outubro, a agência antimonopólio russa tinha aberto um processo antitrust contra a Apple. A gigante tecnológica não concorda com a posição defendida pelo regulador russo e está a tomar medidas legais para impedir mudanças na sua App Store.
As novas regras entram em vigor já em 2022 e, para que fiquem claras, o Governo chamou empresas como a Apple, a Google ou a Meta para explicar a exigência.
Uma nova investigação da Microsoft mostra que os mais recentes incidentes fazem parte de um conjunto alargado de ataques levados a cabo pelos hackers russos que estiveram por trás do ataque à SolarWinds ao longo deste ano.
No último sábado, o produtor Klim Shipenko, a atriz Yulia Peresild e o cosmonauta Oleg Novitskiy regressaram à Terra a bordo da nave espacial Soyuz MS-18, aterrando com sucesso no Cazaquistão, após uma viagem de cerca de três horas.
O opositor russo na prisão Alexei Navalny acusou hoje as gigantes tecnológicas norte-americanas Apple e Google de conluio com o Kremlin, por terem removido a sua aplicação sobre as eleições legislativas, a pedido das autoridades russas.
A gigante tecnológica norte-americana Apple retirou uma aplicação eleitoral móvel da oposição por medo de represálias contra os seus funcionários, após ter recebido ameaças de detenções na Rússia, onde as eleições legislativas começaram hoje, revelou uma fonte próxima do caso.
A aplicação Navalny é referida como uma ferramenta de interferência nas eleições, o que conduz o utilizador diretamente à página "Voto Inteligente" elaborada pelo líder da oposição russo que se encontra preso, Alexei Navalny, para tentar derrotar o partido no poder, Rússia Unida.
Segundo responsáveis do governo alemão, um grupo de hackers chamado Ghostwriter, com ligações aos serviço de inteligência militar russo, está a tentar destabilizar o panorama pré-eleitoral do país através de ciberataques e de operações de desinformação e influência.
O alerta é deixado por um conjunto de agências de segurança dos Estados Unidos e do Reino Unido, que explicam que o grupo de hackers, conhecido como Fancy Bear, APT28 ou Strontium, tem vindo a conduzir uma série de ataques de força bruta contra centenas de instituições governamentais e do setor priv
José Luís Carneiro acusou ainda o líder do PSD de "oportunismo e cinismo político" pela forma como reagiu à notícia sobre a partilha de dados com a Rússia.
A partilha dos dados pessoais da Câmara Municipal de Lisboa com a Rússia dos três ativistas anti-Putin está a gerar polémica e mereceu comentários do Presidente da República e partidos. Mas o caso não foi isolado e já terá acontecido anteriormente nos últimos anos.