A aplicação Stayaway Covid, lançada em setembro de 2020 para rastrear casos positivos de infeção pelo coronavirus SARS-CoV-2, deixou de estar operacional e é sugerido aos utilizadores a sua desinstalação dos telemóveis.
Fazendo um balanço de um ano desde o lançamento da aplicação de contacto Stayaway Covid, a INESC-TEC revelou ainda que foram introduzidos 3.137 utilizadores infetados desde a sua estreia.
A Associação D3 lançou hoje um relatório sobre o estado da aplicação Stayaway Covid, na comemoração do aniversário do seu lançamento. O que correu mal? A culpa parece ser de todos, e de ninguém.
Durante uma reunião da comissão eventual para o acompanhamento das medidas de resposta à COVID-19, Jorge Buescu salientou que estas aplicações são utilizadas noutros países europeus "sem problemas nenhuns de privacidade" e são a única forma de fazer rastreio.
Um aluno do Politécnico de Viana de Castelo encontrou uma nova vulnerabilidade na app de rastreio de contacto. Ministro Manuel Heitor admitiu que os portugueses não aderiram como pretendido à app Stayaway Covid.
A polémica deu-se com a descoberta de que centenas de apps pré-instaladas nos telemóveis conseguiam ter acesso indevido a registos do sistema, incluindo dados de contacto com pessoas testadas positivamente com COVID-19.
A vulnerabilidade deixa o registo pessoal de contactos de risco acessível a outras apps. A queixa contra a Google foi apresentada por dois utilizadores afetados pela falha de segurança e o processo deu entrada num tribunal californiano.
Apesar da vacinação em curso, Rui Oliveira, administrador do INESC TEC, diz que ainda estamos longe de poder baixar a guarda e "para não confundir vacinado com imunizado".
Atualmente, apenas um terço dos utilizadores que descarregaram a aplicação desde setembro de 2020 a têm ativa. São cada vez gerados e inseridos menos códigos na app.
A aplicação que pretendia ajudar a quebrar as redes de contágio do novo coronavírus viu a sua eficácia limitada pela falta de comunicação dos códigos de testes positivos à COVID-19. O Governo quer mudar a lei para aumentar a abrangência mas a proteção de dados recomenda cautela
Em quatro meses de funcionamento da aplicação Stayaway Covid foram gerados mais de 12 mil códigos de casos positivos ao SARS-CoV-2 num universo de mais 500 mil novas infeções registadas no país.
A aplicação de rastreio da COVID-19 perdeu cerca de 60% dos utilizadores cinco meses depois de ficar disponível. Apenas 2.708 portugueses introduziram códigos.
Com mais de 2,5 milhões de instalações em smartphones iOS, Android e Huawei, a aplicação portuguesa de rastreamento de contactos de COVID-19 só ainda recebeu 1.526 códigos de pessoas que testaram positivo. Rui Oliveira afirma que os indicadores estão em linha com os de outros países.
A utilização de instrumentos de contact tracing em aplicações como a STAYAWAY COVID, e as implicações que tem para a segurança e privacidade, são abordadas neste artigo de opinião de Daniel Bastos.
As condições acordadas sobre a sua implementação com os Estados-membros foram discutidas em abril, prevendo-se como fundamental que a sua utilização por parte dos cidadãos fosse voluntária. A compatibilidade entre as diversas apps da União Europeia está prevista para o fim de novembro.
O Primeiro Ministro já pediu ao Parlamento para retirar da agenda a apreciação da proposta de lei que estava agendada para esta sexta feira e que previa o uso obrigatório a aplicação. Só a utilização de máscara na rua vai ser avaliada.
As polémicas em torno da “obrigatoriedade” da utilização da app geraram publicidade e informação, incentivando os portugueses à sua instalação e utilização correta.
A STAYAWAY COVID foi um dos temas da semana mas a equipa do SAPO TEK traz-lhe cinco propostas (não obrigatórias) para instalar no seus smartphone em iOS ou Android.
A proposta de lei que quer tornar a STAYAWAY COVID obrigatória está a gerar polémica, mas o primeiro-ministro António Costa voltou a defender a medida, afirmando hoje que é necessário esclarecer vários equívocos que existem em relação à solução tecnológica e que muitas das críticas que têm sido feit
O Governo apresentou ontem uma Proposta de Lei para tornar obrigatório o uso de máscara na rua e da aplicação de rastreamento de contactos infetados com COVID-19. As reações negativas não se fizeram esperar e há grandes dúvidas sobre a aprovação pelo Parlamento, apesar de António Costa querer urgênc
A proposta deu entrada ontem no Parlamento e pretende tornar obrigatório o uso de máscara na rua e a utilização STAYAWAY COVID em contexto laboral ou equiparado, escolar e académico.
O primeiro-ministro António Costa declarou estado de calamidade e vai apresentar proposta de lei para uso obrigatório da máscara e aplicação de controlo da doença em ambiente laboral nas empresas, nas escolas e ensino académico, assim como as forças armadas, segurança e na administração pública.
Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde estão a estudar várias abordagens para aumentar o uso da aplicação de rastreamento de contactos da COVID-19 e os códigos gerados.
Com os números de pessoas infetadas pela COVID-19 a crescer a aplicação portuguesa que faz o rastreamento de contactos continua a crescer em downloads para Android e iOS. O INESC TEC garante que os números estão em linha com os melhores resultados europeus e a STAYAWAY COVID está a cumprir a função